Ei, Gente! :)
Mês passado acabou que não rolou nenhum “PJ Entrevista“, mas para compensar esse mês teremos mais de um bate-papo com autoras nacionais, ok? Digamos que será um esquenta para Bienal do Livro que, a propósito, vai acontecer entre os dias 13 e 22 de junho, no Rio de Janeiro.
Para começar: conheçam a Ana Carol Veloso, escritora e professora (do Ensino Fundamental I na Rede Municipal do RJ). Autora de “Inícios, e-mails e fim“, entre outras histórias, ela adora escrever sobre o cotidiano das pessoas e é formada em Pedagogia, especialista em Literatura Infantil e Juvenil e Mestre em Educação (com ênfase em História do Livro e do Material Impresso).
Sagitariana com ascendente em “viciada em música“, tem duas filhas e é gateira de carteirinha. Vai participar do evento (que citei anteriormente) na capital do Livro, mas enquanto a gente espera… Bora conferir o que ela contou para a gente? De antemão, já digo que ela foi super acessível e é mais uma prova de que nossos autores merecem toda a nossa admiração.
Vamos lá? Boa leitura. ♥
1. O que veio primeiro: a vontade de dar aula ou escrever livros? Aliás, de alguma forma as duas profissões se conectam?
R: A vontade de dar aulas! Escolhi ser professora quando ainda era criança… Ser escritora era tão distante, a figura do escritor era tão sacralizada, que eu nem sonhava com essa carreira. Acho que as duas se conectam e muito: é preciso criatividade e estudo! Além disso, requerem empatia e curiosidade pelo ser humano: seus sentimentos, medos, relações…
2. Alguma dica de ouro para quem deseja começar a tirar a história da cabeça e dar o primeiro passo para escrever?
R: Comece! Aprendemos escrevendo… Ah, também faça amigos escritores! Procure uma comunidade, um curso de escrita criativa e tenha escritores por perto. Ter companhia muda tudo!
3. Conte um pouquinho da história e o processo de escrita de “Inícios, e-mails e fim“? E o que o leitor pode esperar dessa história?
R: “Inícios, e-mails e fim” é uma história que me acompanha desde 2014. Eu escrevi o primeiro e-mail/capítulo voltando do trabalho. Desde o primeiro momento eu sabia que seria uma história ao contrário, que começa pelo FIM. Os leitores podem esperar e-mails que fazem rir e outros que fazem chorar. E muita nostalgia! Como a história se passa no princípio dos anos 2000, as referências brasileiras são Jô Soares, Cassia Eller, A Grande família…
4. Tem alguma mania peculiar (ou algo que queira contar) na hora de escrever, ler e lecionar?
R: Muitas vezes, faço todas essas coisas ouvindo música! Estou sempre com o Spotify ligado e tocando música brasileira de diferentes estilos.
5. Se pudesse salvar três livros, sem ser os seus, quais seriam os sortudos e por qual motivo? :)
R: Eu tenho muuuuita dificuldade com esse tipo de pergunta! Quero salvar uns 10! Kkk ;p Bom, vou pegar “A moreninha“, de Joaquim Manoel de Macedo, primeiro romance que li na escola e o único paradidático que reli na minha vida. Salvaria “Ligações“, da Rainbone Rowell, um romance com pessoas casadas e filhos! Me surpreendi com a história de um casal que já está junto! Diferente, né? E, por mim, meu mais novo queridinho: “Se a casa 8 falasse“, do Victor Martins. A narradora é uma casa fofa demais!
6. Quem quiser garantir uma dedicatória e te conhecer na Bienal desse ano, compartilha sua agenda do evento?
R: Vou estar na Bienal, nos dois finais de semana, no stand Toque Mágico. É só procurar os livros lá (inclusive o “Inícios, e-m@ils e fim“), que eu estarei por perto e cheia de vontade de conversar com os leitores. Além disso, há eventos marcados no stand Escreva, Garota: no dia 13, às 16h, vou participar do bate-papo “O amor nunca sai de moda”, e no dia 21, às 18h , será a celebração do lançamento da edição física de “Inícios, E-m@ils e Fim”.

Crédito das Imagens: Amazon / Crédito da Montagem: Pequena Jornalista ♥
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É isso, pessoal. :) Espero que tenham gostado também dessa conversa. Curtinha, mas inspiradora. Aliás, muito obrigada, Ana! Todo sucesso do mundo e nos vemos na Bienal. ♥ (e fica o meu agradecimento também para a Ju, do Desaniversários, que indicou a Ana para ser entrevistada) Quem quiser saber mais sobre a protagonista do dia, segue ela lá no Insta.
Em breve, espero ler alguma das histórias dela e conto para vocês. No mais, podem opinar à vontade.
Beijos, Carol.
Post Antigo: PJ Entrevista – Laura Conrado
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Ei, Gente! :)
Acho que já comentei em algum post aqui no blog, mas não tenho certeza hehehe. Mas apesar de hoje em dia embarcar mais em romances picantes, sou #team comédias românticas fofinhas!
Não é preconceito literário, viu? Só o meu gosto pessoal mesmo e confesso que, às vezes, sinto falta de histórias que não precisam ter muitas cenas hot.
Se assim como eu, você gosta de ter opções leves e água com açúcar, selecionei 5 livros com essa pegada. Vamos lá? Boa leitura! ♥
1. O amor (depois) da minha vida (Kirsty Greenwood – Editora Paralela)
Opinião da Pequena: Se tivesse que definir o tipo de leitura que gosto de trazer para o Clubinho do PJ, com certeza esse cabe direitinho na ideia central desse projeto. Um dos melhores livros desse gênero! De todos atuais, esse é o meu favorito.

2. O pacto de Natal (Vi Keeland e Penelope Ward – Editora Charme)
Opinião da Pequena: Aquele livro que eu achei que fosse só ter sapequice, mas me deparei com cenas MUITO FOFAS e de arrancar suspiros, juro! Recomendo ler no Natal, fora da época também.

3. Disque T para titia (Jesse Q. Sutanto – Editora Intrínseca)
Opinião da Pequena: Não tem uma pegada para lá de romântica, mas acho que combina com essas comédias fofinhas! Tem uma família doida e que arranca risos. E o mistério que ronda é um plus.

4. O pequeno café de Copenhague (Julie Caplin – Editora Arqueiro)
Opinião da Pequena: De todos do selo “romances de hoje”, esse é um dos meus favoritos. A gente ri, se diverte e fica com vontade de conhecer Copenhague o estilo de vida que eles levam por lá.

5. A lista que mudou a minha vida (Olivia Beirne – Faro Editorial)
Opinião da Pequena: Eu li na época da pandemia e sério se encaixa perfeitamente no gênero chick-lit. Diverte a gente e ensina lições valiosas, mas com leveza. E não, não é a mesma história do filme que tem na Netflix. ♥

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É isso, pessoal. Se tiver alguma indicação que se encaixa no “fofo e sem cenas bem picantes”, só indicar. Ah! Para ler as resenhas, só clicar no nome de cada livro. No mais, podem opinar à vontade. :)
Beijos, Carol.
Post Antigo: Confissões de uma terapeuta
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Ei, Gente! :)
E a indicação literária da vez é “As pessoas na plataforma 5“, da Clare Pooley. Um romance repleto de lições e com uma nota perfeita da autora.
Vamos lá? Boa leitura. ♥

Crédito da imagem: Pequena Jornalista
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Sinopse: Todos os dias, Iona Iverson, uma extrovertida colunista que dá conselhos em uma revista famosa, percorre de trem as dez paradas de Hampton Court a Waterloo acompanhada por sua cachorrinha, Lulu.
Todos os dias ela vê as mesmas pessoas, as quais conhece apenas pelo apelido que dá a cada uma delas. Claro, eles nunca conversam. Todo mundo sabe que a regra nº 1 no transporte público de Londres é não conversar com estranhos.
Até quem em uma manhã, o homem que ela chama de Surbiton Chique-Mas-Sexista engasga com uma uva bem na sua frente. Ele não morre graças à ajuda de Sanjay, o Suspeitamente Bonzinho de New Malden.
Esse único evento inicia uma reação em cadeia, e esse grupo eclético de pessoas sem quase nada em comum vai descobrir que as suposições que faziam um sobre o outro não chegam nem perto da realidade.
Pelo jeito, conversar com estranhos pode ensinar muito sobre o mundo ao seu redor e, claro, sobre você mesmo. ♥
Opinião da Pequena: Mais uma leitura do Clubinho concluída com sucesso!
Rendeu ótimos debates e tiramos lições valiosas, sobre solidão, etarismo, tirar conclusões precipitadas sobre as pessoas, dentre outras.
A escrita da autora é bem fluida e os capítulos curtinhos ajudam a leitura render mais. A premissa é pra lá de interessante e ter a visão de cada personagem central da história torna tudo ainda melhor. Mesmo com alguns floreios, acho que dá para o leitor se identificar com as situações e características das “pessoas” apresentadas nas páginas. É um livro bem gente como a gente, na medida do possível.
Alguns capítulos prendem mais do que outros. Rola, em alguns momentos, uma sensação de “poxa, poderia abordar isso com mais profundidade” ou até “nossa, esse personagem merecia um livro só para ele“. Enfim, coisas que acontecem hahaha.
Confesso que achei que eu devoraria mais rápido cada página. Apesar de tratar com leveza os temas, achei um livro um pouco mais pesado ou talvez eu que não esteja no meu melhor momento, sei lá hehehe! Também não entendi algumas aparições de personagens do nada ou talvez eu só tenha papado mosca, vai saber… Só que mesmo com essas ressalvas, foi uma leitura que eu abracei no final e queria conversar com muitos personagens na vida real.
Falando nisso, a Iona é aquela protagonista incrível, cheia de nuances e que ensina muito! Mas o Sanjay foi de longe o meu favorito. :’) Me surpreendi com o Piers, quis abraçar a Emmie, concordei inúmeras vezes com a Lulu e aprendi muito com a Martha.
Quem diria que um trem poderia se transformar em tantas histórias, em apenas algumas paradas? Adorei os apelidos e achei bem real: quem nunca apelidou tal pessoa que vê com frequência, mas não conversa? Aliás, essa parte rendeu boas risadas por aqui! E
Adorei os romances nas entrelinhas e claro Bea e Iona! E… Chefes podem ser terríveis, colegas de trabalho também, mas há muita gente do bem no mesmo grau. Muitos momentos são emocionantes e alguns capítulos mereciam mais detalhes, mas acho que a Clare Pooley talvez quisesse mostrar, de fato, a vida como ela é, acontecendo mesmo.
E já que toquei no nome da escritora: foi a melhor “nota da autora“ “que já li! Faz o livro ter ainda mais sentido, juro! Enfim, recomendo de olhos fechados. ♥
Já leu? Conta o que achou. Ainda não? Fica a dica! No mais, podem opinar à vontade. E se quiser garantir “As pessoas na plataforma 5” e ajudar o PJ, não esqueça de comprar com meu link de associado.
Beijo, Carol.
Post Antigo: Lista do Clubinho
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Ei, Gente! :)
Finalmente consegui assistir “Conclave“. Confesso que no comecinho não rolou interesse, mas depois que rolou tudo com o Papa Francisco, a curiosidade falou mais alto.
Aliás, quem tiver interesse, está disponível na Prime Video. Vamos lá? Pega a pipoca e boa sessão! ♥
Antes de mais nada, vou dar um resuminho do que se trata a história… O papa está morto e agora é preciso reunir cardeais para decidir quem irá ocupar o “cargo”. Lawrence é o encarregado de executar a reunião confidencial para a escolher o próximo, mas não entende o motivo de ser escolhido para a missão de conduzir o conclave.
Então, líderes poderosos da Igreja Católica vindos do mundo todo se reúnem nos corredores do Vaticano para participar da seleção e deliberar suas opções, cada um com seus próprios interesses. No meio disso tudo, Lawrence acaba no centro de uma conspiração e descobre um segredo do falecido pontífice que pode abalar os próprios alicerces da Igreja.
O que está em jogo? A fé e os próprios alicerces da Instituição, diante de uma série de reviravoltas durante o conclave. ♥
No comecinho, achei a história muito parada e quase abandonei. A vontade era de dormir. :( Mas depois de uma meia hora, por aí, as cenas prendem e as reviravoltas chamam a atenção!
É uma crítica à Igreja Católica, porém, vejo de uma forma construtiva e zero desrespeitosa. Mudanças são sempre bem-vindas e o que não tinha me conquistado a princípio, virou um dos filmes que mais gostei, até então, esse ano. ♥
Não sei até que ponto tudo é verdade, mas acredito que muita coisa não estava no filme por acaso. Aliás, sou católica e sei que muitas coisas precisam evoluir e não dá para fechar os olhos diante de tantos deslizes. Porém, essa é a religião que me traz mais paz e leveza.
Enfim… Tem muito plot twist, gente! Cada hora eu ficava “torcendo” para que seguisse uma escolha e ficava difícil “defender” hehehe. Adorei as escolhas dos atores principais, principalmente o Lawrence, Belline (o ator é o melhor ♥) e Benitez.
Gostei do desfecho e das mensagens nas entrelinhas. Não sei se aconteceria na vida real o final, porém, seria uma boa visão de como levar a Igreja Católica, após a perda de um Papa tão incrível (na minha opinião).
Falando nisso, tudo parece mais surreal por conta da ida do Papa Francisco e daqui a pouco ter o conclave de fato! Meio que impressiona, sabem? Mas espero que a escolha seja benéfica a todos e que o papado leve realmente amor, fé, esperança e respeito.
Recomendo, independente da sua religião, viu? No mais, podem opinar à vontade! :)
Beijos, Carol.
Post Antigo: Escolhidos 2025
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