28.03.2017

Ano passado, pedi para vocês preencherem um formulário com sugestões e tal para o PJ. Algumas pessoas falaram que sentiam falta de eu falar sobre o jornalismo em si, já que o nome do blog é justamente “Pequena Jornalista”. Adorei a ideia e hoje começa uma série de posts sobre essa doce e árdua profissão. Pelo menos uma vez por mês, vou trazer um profissional para contar um pouco sobre sua experiência, ok? E para começar esse “Especial PJ“, convidei a Nathalia Fuzaro, editora da revista Glamour. Ela conta como é trabalhar na redação de uma das principais revistas femininas e dá dicas preciosas. Fala aí, Nat. 

Especial PJ - Nat Fuzaro - Jornalista - 1!

1. O que ninguém conta pra gente, mas é fundamental saber sobre “ser jornalista”?
R:
Jornalista tem que ter saúde emocional. É que trabalhar com prazos apertados, egos estratosféricos e o cansaço físico e mental pode ser desgastante, então precisamos manter o equilíbrio psicológico para continuar com saúde física também. Pode parecer exagero, mas já vi muitos colegas de profissão envolvidos em confusões ou até pedirem demissão por não conseguirem manter a saúde emocional em dia.

2. Conta um pouquinho sobre a sua trajetória até chegar na redação da Glamour.
R:
Eu me formei em Jornalismo pelo Mackenzie, em junho de 2009. Sempre soube que queria trabalhar em revista feminina, então foquei nisso e trilhei o caminho pela moda. Trabalhei como Marketing em uma joalheria e, na mesma época, comecei a freelar para os projetos especiais da Carta Editorial (Vogue Noiva, Passarelas, Kids, Iguatemi etc.). Um ano depois – quando eu já era editora em outra revista de lifestyle (a Cool Magazine), mas continuava freelando para a Carta –, me chamaram para trabalhar na Vogue. Minha história com o título durou cinco anos e foi onde aprendi boa parte do que sei hoje. Saí no começo de 2015 para cuidar de um problema de saúde e me aventurar pela área de assessoria de imprensa, mas senti saudades de trabalhar em redação e voltei para a editora Globo-Condé Nast no fim do ano passado. ;)

3. Como é a sua rotina na redação? Tudo é glamouroso como imaginamos? Conte um pouco.
R:
A verdade é que não há rotina em redação de revista, pois cada dia há uma tarefa a ser cumprida. Normalmente, começamos a trabalhar às 11h e saímos às 20h30. Mas sempre há um almoço, evento ou foto para acompanharmos, quando circulamos um pouco. Às vezes também temos que cobrir algo fora e viajamos para isso, o que chamamos de press trip. Não há glamour, sabe? É uma profissão como qualquer outra (e que não paga tão bem quanto muitas, não se engane), a diferença é que, dependendo do assunto que o veículo cobre, o dia a dia pode ser mais divertido. Para mim, glamour é poder conversar com pessoas diferentes e especiais de alguma forma, e aprender com elas; é frequentar restaurantes e hotéis ou destinos que eu talvez não conhecesse; é experimentar coisas às vezes antes de todos… Mas para algumas pessoas é ter tempo livre, ou roupas caras, ou torneira de ouro no banheiro. hahaha Enfim, acho relativo, sabe? Mas, se eu puder alertar meus futuros colegas de profissão, avisaria para não se deslumbrarem porque glamour é algo muito particular e que muda para você mesmo de acordo com as suas prioridades em determinado momento da vida. Profundo, hein?

4. Para você, qual é o futuro do jornalismo?
R:
Eu bem queria saber a resposta para essa pergunta, mas acho que ninguém sabe ainda. Estamos em pleno processo de mudança e adaptação, sabe? E que bom! Porque a sociedade também evolui, tecnológica e psicologicamente. Por enquanto, vejo que o futuro do jornalismo caminha para plataformas de conteúdo em 360º (com impresso, online, eventos, experiências etc.), e os jornalistas terão que ser cada vez mais produtores de conteúdo multimídia, alinhados com a ordem mercadológica e as tendências de comportamento do momento.

5. Por fim, três dicas de ouro para quem está pensando em seguir essa profissão?
R:
1) Estude línguas! É preciso compreender o mundo e as pessoas, e ler de tudo para se manter informado.
2) Paciência. Saiba começar de baixo e aprender com tutores, ou se inspirar neles para seguir lutando. Não queira começar já cobrindo semanas de moda ou entrevistando celebridades.
3) Faça contatos. Pessoas bem relacionadas se destacam em todas as profissões, não só em jornalismo. É uma questão que vai além do tal “quem indica”, pois algum dia você pode precisar de um profissional X e lembrar daquela pessoa que conheceu; ou ter que entrevistar fulano, cliente daquela assessora; ou precisar de um maquiador para uma foto, um produtor para um editorial, um serralheiro para construir um cenário… O céu é o limite! Mas você vai me agradecer por ter uma agendinha recheada de nomes e telefones de todos os tipos. ;)

Especial PJ - Nat Fuzaro - Jornalista!

Nathalia Fuzaro! 

***

Entrevista curtinha, mas bem informativa, né? Adorei, Nat. Muito obrigada! ♥ E ela tem mega razão, gente. Contato nessa área é tudo. Ano passado, a minha primeira chefe me convidou para escrever um guia/livro com ela. Sempre bom deixar o nosso melhor em cada lugar que passamos. Por motivos óbvios e “sempre podem lembrar da gente”. E toda área tem seus prós e contras. Por isso, é tão importante gostar do que faz. O dinheiro é um fato importante, mas não recomendo ser o principal. Já fui feliz escrevendo para jornal, onde ganhava R$ 50,00 por mês, e não muito satisfeita onde eu ganhava, relativamente, “muito”. ;-) 

Espero que a Nat tenha ajudado e quem quiser saber um pouco mais sobre o dia a dia, segue ela no insta: @natfuzaro. Ah! Tem sugestão para essa coluna? Escreve para mim: pequenajornalista@pequenajornalista.com.

Beijos, Carol.

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carol
27.03.2017

Ei, Gente! E a primeira dica literária da semana é “O Duque e eu“, da Julia Quinn. O livro, que foi publicado pela editora Arqueiro (parceira do blog), é o primeiro da série “Os Bridgertons” (que contém 9 livros). Sei que tô meio atrasada nessa leitura, mas antes tarde do que nunca, né? Espero que gostem da resenha e, no final, tem um surpresinha. Bom post! 

Duque_IMPRENSALivro: O Duque e eu | Editora: Arqueiro | Autor: Julia Quinn
Crédito da imagem: Editora Arqueiro

Sinopse: Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, uma das irmãs de seu melhor amigo. Apesar de ser dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destruídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Em contrapartida, à medida que a farsa dos dois se enrola, o sorriso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por ele, que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida: casar e construir uma família.

Minha opinião:  Agora eu entendo o motivo de tanta gente amar essa série. A história é bem construída e a escrita da Julia prende do início ao fim! Nesse livro, conhecemos um a Daphne, uma das personagens mais incríveis.. Ela foge daqueles clichês de mocinhas de romance de época, sabem? Geralmente, muitas não estão satisfeitas com a vida que levam e tal e ela não. Apesar dela querer construir uma família, se casar, ela é feliz com a vida que tem. Não é cheia de mimimi. Não que isso seja ruim, adoro um clichê, mas gostei do jeito que autora “construiu” a protagonista desse livro. Simon é de arrancar milhões de suspiros! Mesmo não querendo casar, ele é um fofo. Não achei nada cafajeste! Destaque para o Colin, um dos irmãos da Daphne. Que conquistou total essa pequena leitora que vos bloga. Louca para ler o livro que fala mais sobre ele! Também amei a mãe deles, a Violet. Ela é doidinha, mas já deu para ver que é mãezona. Não curti muito o Anthony (irmão da Daphne e melhor amigo do Simon) e o pai do Duque, sem comentários.

Gostei muito da história e toda hora que eu tinha um tempinho corria para ler. Algumas coisas são inacreditáveis, mas adorei cada capítulo e, principalmente, o desfecho da história. A gente já imagina o que vai acontecer, mas existem elementos surpresas. Ah! Têm algumas cenas picantes, mas nada vulgar, sabem? Por incrível que pareça, é de um jeito “fofo” que a Julia descreve essas partes. E sobre o mistério da fofoqueira de plantão: tenho alguns palpites de quem seja. Quem já leu, dá uma pista, mas sem spoiler, ok? ;-) Enfim, ansiosa para ler os outros livros da série. Quem ainda não leu, recomendo. 

***

Em março a autora esteve no Brasil para divulgar a nova série (Quarteto Smythe-Smith), publicada pela editora Arqueiro também. Na tarde de autógrafos que teve aqui no Rio, eu fui, tirei foto com a Julia (uma fofa) e a equipe da editora (muito obrigada!!) fez uma perguntinha clássica daqui do blog para autora no dia uhul \o/. Sabem quais são os três livros que ela salvaria de um incêndio em uma biblioteca? Anotem aí: algum dela (ela não entrou em detalhe), O sol é para todos (Harper Lee) e Last Days of Summer (Steve Kluger).  Legal, né? Eu quero ler esse segundo e esse terceiro acho que não tem no Brasil (se alguém souber, me avisa)! :)

Julia Quinn - AutógrafoTietando a Julia! 

É isso, gente. Espero que gostem dessa curiosidade e da resenha. Podem opinar à vontade. =)

Beijos, Carol.

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carol
24.03.2017

Sempre gostei de peças com estampa ou formato de estrela, mas desde o dia em que assisti La La Land, ou melhor, vi o vestido que a Emma Stone usou no Globo de Ouro (clique aqui para dar uma olhada), fiquei ainda mais de olho. Depois pesquisei e vi que está rolando uma tendência “estrelismo”. Você pode dar um up no seu look ou na sua casa. Daí, se você também tá mais apaixonadinha por estrelas, pedi ajuda das assessorias e selecionei alguns itens para a gente correr e comprar, desejar ou se inspirar. Espero que ajude de algum jeito. 

Post Estrelas - PJ
Onde eu encontro?
1. Case (Gocase) / 2. Pôster (Top Quadros) / 3. Tênis (Shop2gether) / 4. Tricot (Eva) /
5. Colar (Swarovski) / 6. Suéter (Shop2gether) / 7. Almofada (Fast Shop Kids)
Crédito das Imagens: Assessoria de Imprensa – Divulgação
Crédito da Montagem: Pequena Jornalista 

Como não morrer de amores, né? Meus itens preferidos: o colar e esse tênis mara! =)
Agora quero saber: também estão com vontade de ter uma constelação? hahaha 

Beijos e bom fim de semana!
Carol

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carol
22.03.2017

Ei, Gente! E a dica de livro do dia é O que eu sei de verdade, da Oprah Winfrey, publicado pela editora Sextante (parceira do blog). Um apanhado de textos repletos de sabedorias e conselhos de ouro. Boa resenha! ;-)

Oqueeuseideverdade_CapaWEBLivro: O que eu sei de verdade | Editora: Sextante | Autor: Oprah Winfrey
Crédito da imagem: Editora Sextante

Sinopse: Desde que Oprah Winfrey foi questionada sobre as coisas que tinha certeza na vida, ela passou a registrar suas reflexões todos os meses na revista O. The Oprah Magazine. E esse livro é um apanhado desses textos, que na verdade são conselhos preciosos, pensamentos e revelações. Dividido por assuntos como alegria, perseverança, gratidão, lucidez e poder, O que eu sei de verdade traz mensagens francas e comoventes. Um presente para quem embarcar nessa leitura!  

Minha opinião: Sabe quando a gente olha para um celebridade e pensa “nossa, essa tirou a sorte grande”? Então, essa era a minha imagem da Oprah. Depois desse livro, vi que estava certa, mas o que eu não sabia era que ela venceu (e vence) a cada desafio, a cada etapa. Pelo que eu pude perceber, nada veio de mão beijada. Ela batalhou e passou por poucas e boas, mas soube (e sabe) aproveitar tudo que a vida ofereceu (e oferece). Ela já tinha a minha admiração, mas agora ganhou uma fã.

Escrita leve, delicada e que mexe com o leitor! Todos os textos, sem exceção, me marcaram. Principalmente sobre a relação dela com os livros, com seus cachorros e um personagem real que apareceu na sua vida e a ensinou mais do que imaginava. Devorei bem rápido o livro, mas aproveitei cada palavrinha. No final, fiquei com um gostinho de “quero mais conselhos da Oprah” hahaha. Amei a capa, que é simples, mas diz tudo. Ah! Depois de terminar a leitura, é quase impossível não pensar no que a gente sabe de verdade. Mas, sem dúvida, esse apanhado de histórias irá ajudar.  Mega recomendo! ♥ 

Para variar: podem opinar à vontade! ;-)

Beijos, Carol.

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