16.11.2016

Oi, Gente! E quem responde as perguntas do dia é a jornalista Roberta Faria, a coordenadora da coleção de livros “Eu amo”. Recentemente, a Editora Mol lançou o livro “Eu amo comida“. Ainda não li, mas já conheço alguns trabalhos da editora e sou muito fã (Aliás, sabem aquela revista Sorria, que vende na Banca do Bem e na Droga Raia? Então, é deles também ^^). Enfim, a equipe que está por trás desse livro é grande. Queria entrevistar um por um, mas a Roberta está representando todos. Vamos lá? Bom apetite, ou melhor: bom post hahaha! :)

pj-entrevista-eu-amo-comida       PJ Entrevista: Roberta Faria, do livro Eu amo Comida! 

1. Se conseguissem resumir em uma palavra esse livro, qual seria?
R: FOME! Deu muita fome pesquisar, entrevistar, escrever, editar, e dá fome ler também :)

2. Contem um pouquinho como foi o processo, desde a ideia de escrever até quando o livro saiu do “forno”.
R: Em 2013, nós lançamos o livro Eu Amo Bike, com 50 histórias de apaixonados por pedalar. E logo percebemos que poderíamos transformar essa ideia de “Eu Amo” em uma coleção, com um livro para cada paixão nacional… Porque são livros visuais, com histórias de pessoas incríveis que não se encontra por aí, que retratam um Brasil que pouco vemos e conhecemos, sobre temas que quem ama, ama muito. Ou, como costumamos dizer – são livros apaixonantes, para pessoas apaixonadas. Então vieram o Eu Amo Viajar, o Eu Amo Correr e, agora, o Eu Amo Comida.

Esse tema é uma paixão enorme pra gente aqui na editora (temos uma revista de comida, a O QUE TEM PRA JANTAR?, e colocamos receitas em todas as nossas publicações dos mais diversos temas; eu, pessoalmente, cozinho praticamente todos os dias da minha vida o almoço e o jantar da família, tenho uma coleção de mais de 500 livros de receita e penso em comida 70% do tempo, rs). Então foi uma alegria imensa passar 6 meses envolvida nessa produção.

Como sempre, tudo começa com a pauta – a gente imagina que tipos de perfis gostaríamos de ver no livro, pensando em ter representantes de todos os elos da cadeia do alimento (quem produz, quem prepara, quem come), de todas as regiões do Brasil e da maior diversidade de pessoas possível. Depois, a equipe corre atrás de histórias que se encaixem nessas “vagas”. E então partimos pra edição, selecionando quem entra, indo mais a fundo nas histórias, pesquisando dicas que levem a inspiração pra realidade, produzindo as fotos e editando tudo. No total, nós trabalhamos com uma equipe de mais de 60 pessoas – a nossa própria e mais colaboradores de texto, foto, arte e apoio em todo Brasil.

eu-amo-comida-pj-250 motivos!

3. Como vocês encontraram os personagens para esses livros? Aliás, o que fez vocês falarem “essa história precisa estar no livro” (podem exemplificar)?
R: Temos uma equipe de reportagem já muito acostumada a fazer “caça-personagens”, já que praticamente todas as publicações da MOL contam histórias reais de anônimos, bem “gente como a gente”. O caminho que nossos repórteres fazem vai desde perguntar no grupo da família se alguém conhece alguém naquele perfil, até ir para a rua buscar a história, passando por muita pesquisa na internet, contato com instituições que representam o tema que estamos trabalhando, redes sociais etc. E, claro, como somos ligados ao tema, muitas histórias já estavam no radar, de pessoas que conhecemos e adoramos, e ainda não tinham saído nas nossas publicações.

Para ficar mais claro, o caminho é esse:

> Como falei antes, nós primeiro pensamos nos perfis que gostaríamos de retratar – por exemplo, alguém que plantasse orgânicos, uma pessoa que fosse maluca por um prato específico, uma cozinheira exímia no preparo de marmitas… Tentamos imaginar “representantes” para toda a cadeia do alimento, da lavoura à mesa, da entrada à sobremesa, incluindo especialistas em produzir, em preparar e também em comer.

> A partir dessa lista, uma equipe de dez jornalistas foi atrás de quem tivesse uma boa história para contar em cada perfil, usando apuração por telefone, ao vivo, via redes sociais…

> Reunimos cerca de 100 possíveis personagens, e dentro deste mapa de apurações selecionamos os que entraram no corte livro usando vários critérios, como ser um personagem com pouco conhecido na mídia tradicional; com uma história curiosa, que desse água na boca; e que estivesse em uma região metropolitana, para facilitar a produção das imagens com fotógrafos locais.

> Além disso, buscamos na seleção final ter gente de todas as regiões do Brasil (temos gente de 17 estados no livro), de faixas etárias diversas (os personagens vão de 7 a 80 anos), com equilíbrio entre os gêneros (no livro aparecem 28 homens e 31 mulheres – o número passa de 50 porque há vários personagens que são duplas, como casais).

> Também buscamos ter uma grande diversidade de temas, para dar um panorama da nossa riqueza cultural e gastronômica. Claro que sempre fica faltando muita coisa, porque o Brasil é grande demais para caber em um livro. Mas acho que conseguimos fazer um belo passeio pelas mesas do país, que vai desde o churrasco de fogo de chão nos pampas gaúchos até a comida indígena feita em panelas de barro em Roraima, passando pela carne de jacaré do Pantanal mato grossense, pela herança italiana em São Paulo, pelos sorvetes de frutas brasileiras que só se toma em Fortaleza, pelas compotas de Goiás…

4. Qual é a principal mensagem? O que o leitor pode esperar? Aliás, indicam mais para quem?
R: Mais do que um livro sobre comida, fizemos um livro sobre gente apaixonada, e que empreende essa paixão pelo alimento no campo e nas panelas, inventa receitas, lança moda, põe a mão na massa – literalmente. É um livro para qualquer pessoa que goste de comer – e de ouvir histórias de pessoas criativas e batalhadoras.

Nossa ideia é mostrar que a comida não é apenas o que enche a barriga. Comida também é cultura, ciência, negócio, ativismo, lazer. E conhecer aquilo que levamos à boca – a qualidade, a origem e o trabalho que dá produzir um simples tomate, por exemplo – é o melhor caminho para a gente se alimentar melhor, fazendo escolhas mais saudáveis, sustentáveis e saborosas.

5. Além desse, a editora tem outros livros da série “eu amo (…)”. Já tem o próximo tema? Podem adiantar?
A Coleção Eu Amo já tem 4 títulos – além de Eu Amo Comer, tem Eu Amo Bike, Eu Amo Viajar e Eu Amo Correr. E temos na gaveta muitos outros títulos, que buscamos parcerias para viabilizar – porque os livros são patrocinados diretamente, como é o caso dos três primeiros, ou por leis de incentivo, como é o caso do Eu Amo Comida. Entre eles, temos Eu Amo Cachorro, Eu Amo Gato, Eu Amo Futebol, Eu Amo Cinema, Eu Amo Bebês, Eu Amo Música, Eu Amo Livros… ih, ainda temos muita paixão pela frente :) Temos lançado um por ano desde que começamos a coleção, e em 2017 não deve ser diferente.

colecao-eu-amo-pjColeção toda (e com certeza teremos mais!!)! 

***

Bacana, né? Quero participar do projeto Eu amo cachorros e livros, tá? hahaha #brincadeirinha #comfundo #deverdade ;)! Voltando… Assim que eu ler, faço resenha para vocês! Muito obrigada, Roberta. Todo sucesso do mundo e parabéns por coordenar uma coleção e publicações tão legais. E obrigada também a Roberta Barbieri, que fez a ponte. Ela também está por trás desse livro mara, gente. Todo sucesso do mundo para vocês e para todos que participaram de alguma forma desse livro.

Ah! Quem quiser comprar os livros dessa coleção, é só entrar aqui, na Banca do Bem. Vale lembrar, que o Eu amo comida tem renda revertida para a Gastromotiva e o Banco de Alimentos. Nesse link, tem informações sobre as duas ONGS. ;-)

E mais um recadinho, gente. Quem for do Rio de Janeiro ou tiver por aqui hoje, vai ter o lançamento oficial do livro, na Barra da Tijuca, às 19h. Segue o convite para vocês! Quem vai fazer companhia para a pequena blogueira que vos bloga, hein? Vamos! Ainda vai ter a inauguração do Prosa na Cozinha e um novo sabor de sorvete lá. Imperdível, não acham? 

convite-lancamento-eu-amo-comida-rj-pjCrédito dessa e de todas as outras imagens desse post: Editora Mol (divulgação). 

É isso, gente. Já conheciam a coleção? E esse novo livro? Podem opinar à vontade! :)

Beijos, Carol. 

Para lembrar: há um tempinho, visitei a Editora Mol
lá em São Paulo. Registrei tudo e fiz um
post aqui. Vale o clique. ;p 

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carol
14.11.2016

Ei, gente! E a dica literária da semana é A Garota Italiana, da autora Lucinda Riley. O livro, que foi publicado pela editora Arqueiro (parceira do blog), é ideal para quem não dispensa um romance. Vamos lá? ;-)

a-garota-italiana-pj Livro: A Garota Italiana | Editora: Arqueiro | Autora: Lucinda Riley | Preço: R$ 49,90
Crédito da Imagem: Site Editora Arqueiro

Sinopse: Aos 11 anos, Rosanna Menici vê sua vida transformada para sempre quando conhece Roberto Rossini, um cantor de ópera. Depois desse encontro, ela se deixa guiar pelo próprio talento e embarca em uma viagem que, ao longo dos anos, a leva de uma vida simples em Nápoles (Itália) para os palcos das mais famosas óperas do mundo. Então, seu caminho cruza novamente com o de Roberto e os dois passam a dividir holofotes e a encantar as plateias onde quer que se apresentem. Além disso, passam a sentir um amor avassalador um pelo outro. Mas como nem tudo são flores, segredos do passado ameaçam a felicidade do casal e o relacionamento começa afetar a carreira de Rosanna e a vida de todos à sua volta.

Minha opinião: É um romance que prende do início ao fim, mas por ser uma história pesada, faz com que a gente tenha que dar uma paradinha e não correr com a leitura. Mesmo que a curiosidade esteja nos matando para saber o final. O casal protagonista é ok, porém a obsessão que um tem pelo outro, acaba dando raiva. Aliás, cuidado: muitas vezes a obsessão pode ser confundida com amor e, na minha humilde opinião, isso não é legal. Mas cada um pode interpretar de um jeito! Torci muito para que o final fosse diferente e que Rosanna seguisse um outro caminho, mas nem tudo é como a gente deseja, né? Mas fiquei bem feliz como a história fluiu com outro casal, que amei desde o início. E mudando um pouco de assunto: amei muito o Luca! Que pessoa mais doce, amiga e forte. Rosanna e Carlotta tem muita sorte de ter um irmão assim!

Ah! Não é uma história que me fez abraçar o livro no final, mas com certeza trouxe lições valiosas. Por exemplo? Muitas vezes agimos estranhamente em “nome do amor” e as consequências podem ser nada legais. Mas isso não significa que a culpa seja de alguém. Muitas atitudes me deram raiva e fiquei xingando mentalmente, mas no final entendi que nada acontece por acaso e o importante é seguir em frente da sua maneira. E todos os personagens do livro sabem disso, mesmo aos trancos e barrancos. Roberto e Rosanna que o digam!

Destaque para os cenários do livro. Fiquei sonhando com cada lugar e bateu uma saudade e adorei ler algumas coisas italianas no livro! É a minha língua favorita do mundo! Enfim, é um romance bem escrito e todas as peças vão se encaixando no decorrer da história. Foi o primeiro livro da autora que li e vou querer ler outros. Recomendo, gente! 

Já leu? Conta o que achou, mas sem spoiler. ;-)

Para ler a penúltima resenha literária que rolou no PJ, clique aqui.

Beijos, Carol.

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carol
11.11.2016

Ei, Gente! Um post rapidinho! Então, o Buzzfeed fez um post essa semana com algumas lições que aprendemos com o filme Rei Leão, dai selecionei cinco para dar um gás nos próximos dias e na vida mesmo! ;-)

1. Você pode fazer amigos onde jamais imaginou! ;-)

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2. Aliás, o amor da sua vida pode estar mais perto que você imagina.

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3. Você pode e DEVE aprender com o passado! ;-) 

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4. Segundo Timão e Pumba, “lar é onde o bumbum descansa”. 

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5. Isso é viver, é aprender… Hakuna Matata! ;-) 

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E vocês? O que aprenderam com esse filme? Aliás, para ler todas as lições, só clicar aqui. ;-) Ah! Se ficar de bobeira esse finde, que tal rever esse filme?

Beijos e bom finde!!

Carol.

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carol
10.11.2016

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Lá estava eu alegre e saltitante voltando do passeio com o meu cachorrinho Calvin. Quando cheguei perto da portaria do meu prédio, vi uma mulher gritando com o meu porteiro. Ao me aproximar mais, vi que o motivo de discussão era cocô de cachorro. Ela dizia que todos os dejetos que estavam na rua eram dos moradores do meu prédio, não dos outros 9 edifícios que tem na quadra.

Sim, muita, mas muita gente passeia com os cães e não cata esses “presentinhos”. Só que eu não sou uma dessas pessoas. Ando até com um porta-sacolinha grudado na coleira do Calvin para eu nunca ficar sem. Tenho horror a quem não cata.

Ok, então quando vi que ela estava gritando (já começou errado, já que quando você grita perde toda a razão. Por que não conversar como gente civilizada com o porteiro que não tem nada a ver com a confusão? Ele nem anda com cachorro!) por causa desse motivo, nem me alterei, já que se tem alguém de quem ela não pode falar é de mim.

Até que ela olha para mim, com o cachorro a tiracolo, e grita:

– Essa aí é uma delas! Todos os dias vejo ela deixando cocô do cachorrinho dela para trás!

Oi? Ooooooi? Eu?

Quem me conhece sabe que eu sou calma, não respondo pessoas que querem brigar comigo, não discuto e nem faço barracos. Mas nessa hora o lado Drama Queen que existe dentro de mim ferveu. Uma coisa é brigarem comigo quando eu estou errada. Outra é me acusar por algo que eu definitivamente não faço.

Acho que a senhora está enganada. – Falei ainda toda calma.

– Não estou. Todos os dias vejo você às 7h da manhã andando com esse cachorrinho branquinho e deixando todos os cocôs.

Nessa hora taquei minha coroa de Drama Queen longe.

– Primeiro: A senhora nunca me vê 7h da manhã, porque eu só saio com o meu cachorro das 8h30 para frente. Segundo: Se tem uma coisa que a minha mãe me deu, e a senhora não tem, é educação. Eu sempre cato o cocô do meu cachorro, ando até com um pacote de sacolas pendurado na coleira (nessa hora arranquei uma do pacotinho e quase esfreguei na cara dela). Terceiro: São moradores da rua inteira que não catam, não só do meu prédio.

Depois de uns instantes em silêncio, ela falou:

– Hum… É, acho que posso ter me enganado.

– Pode não. A senhora se enganou. Essa é a primeira vez que você me vê.

Aí sim ajeitei a minha coroa e dei uma saída triunfal.

Minha Drama Queen interior deu um high-five e continuamos com o nosso dia.

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***

O Projeto Drama Queen é uma parceria entre os blogs Casos, Acasos e Livros e Pequena Jornalista com dramas, draminhas e dramões do dia-a- dia vistos com muito bom-humor e às vezes (muitas vezes) com exagero. Quer mandar seu relato? É só entrar em contato com a gente.

Teca Machado.

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