07.12.2017

Ei, Gente! :) A entrevista de hoje é com uma pessoa mega querida e verdadeira: Daiana Garbin, autora do livro “Fazendo as pazes com o corpo“, publicado pela Editora Sextante (parceira do blog). Se na leitura, dei de cara com uma história sincera e que mostra que há um caminho bem melhor do que essa briga pelo corpo perfeito e imagem impecável, nesse bate-papo não foi diferente. Ela também me apresentou uma palavra, que já conhecia, mas que teve um plus a mais: autocompaixão. Enfim, vamos lá? Bom post, pessoal. 

Fazendoaspazescomocorpo_CapaWEBPJ Entrevista: Daiana Garbin! :) 

1. Tem alguma curiosidade em relação ao livro? Se sim, conta para a gente?  
R: Tenho sim. Eu terminei de escrever a primeira versão do livro em dezembro de 2016, mas ainda não tinha a questão da autocompaixão. Depois que entreguei o manuscrito em janeiro, comecei a fazer um curso de “Mindfulness Self-Compassion”, onde descobri a autocompaixão na minha vida. E isso mudou o meu jeito de encarar as coisas completamente! Então, depois desse aprendizado, eu reescrevi várias partes do livro e escrevi todas as páginas que falo sobre. Sem ela, a gente não consegue fazer as mudanças necessárias na nossa vida para diminuir o sofrimento emocional. Não só em relação à alimentação e ao corpo! Temos alguns sofrimentos emocionais, que nem sempre sabemos como lidar e que aprisionam e fazem com que haja resistência de entender esse sentimento e acolhê-lo. A gente tem vergonha de pedir ajudar, de se mostrar vulnerável. Então, ter aprendido sobre esse tema e ter lido vários livros, mudou o meu jeito de gravar os meus vídeos e o jeito que fiz “Fazendo as pazes com o corpo”. Fez diferença na minha vida e acredito que possa fazer diferença na vida do leitor. Conseguir colocar autocompaixão na nossa vida, seja por meio de meditações ou de pensamentos, tem o poder de mudá-la.

2. Para quem quiser ler mais sobre o tema e outros relacionados, quais livros você indicaria? 
R: Todos os livros da Brené Brown, como “A Coragem de ser imperfeito” e “Mais forte do que nunca”. Também gosto muito da Amy Cuddy, que escreveu o “Poder da Presença”, um livro transformador, e um  do Thupten Jinpa: “Um coração sem medo”, que fala sobre compaixão e autocompaixão. Além desses, gosto de outros em inglês: “Self-Compassion”, da Kristin Neff, e “The Mindful Path to Self-Compassion”, do Christopher Germer. Aliás, esse último estou terminando de ler. Não leio rápido, porque gosto de reler, riscar, copiar frases e colar no meu espelho. Livro é como uma terapia para mim!

3. Qual dica você daria para quem leu o livro e acha que algum amigo ou parente pode estar passando por isso? Como ele pode pode ajudar?
R: Acho que precisa conversar com carinho, respeito e, claro, compaixão. Se você pensa que alguma pessoa da sua família está passando por isso, eu acho interessante começar a conversa, falando do sofrimento de outra pessoa. De repente, usa o meu canal, a minha história e fala “Olha, você conhece essa moça? Ela teve isso, você já viu as coisas que ela fala?”. Também pode dar de presente o livro, aliás, não precisa ser exatamente o meu, viu? Pode ser um sobre autocompaixão que citei ou não. Livros conseguem mudar a vida ou pelo menos dar um start na mudança. Presentear alguém com um obra, que tenha uma mensagem bonita, é um ótimo jeito de ajudar!

PJ Entrevista - Daiana GarbinCrédito das Imagens: Sextante. 

5. Por fim, o que de mais valioso você leva desse aprendizado (por mais que seja diário) e deseja passar para os seus leitores?
R: Aprendi que a gente só consegue fazer as modificações que são necessárias na nossa vida, por meio do carinho, do respeito, da paciência e do amor. Não é com ódio, com raiva e com rejeição ao nosso corpo e à comida, que a gente vai conseguir mudar o sofrimento. Seja relacionado ao transtorno alimentar ou outra questão, como a obesidade. Se a gente continuar tratando esses problemas como frescura, algo fácil de resolver, como se fosse “só seguir a dieta”, as pessoas vão continuar sofrendo. Então, tem algum hábito que traz sensações ruins? Acolha e cuide com carinho e paciência. Raiva, rejeição e ódio só vão gerar mais raiva, rejeição e ódio em relação ao nosso corpo. Aliás, temos de parar de tratá-lo como nosso inimigo e a mesma coisa serve para a comida. :)

***

Tem como não amar esse entrevista?  Muito obrigada, Daiana! Amei cada coisinha que você falou. Continue com esse trabalho e passando tanta mensagem bacana e que realmente ajuda os outros, que passam ou não por algum tipo de transtorno alimentar. Quem quiser conhecer um pouco mais sobre a história da nossa entrevistada, vale clicar aqui e aqui. E tem resenha do livro dela aqui no PJ. No mais, podem opinar à vontade! ;-)

Beijos, Carol.

Para ler: Fazendo as pazes com o corpo

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