20.12.2024

Ei, Gente! :)

Hoje a dica é de um dos melhores filmes que assisti esse ano: É assim que acaba, adaptação do livro (que leva o mesmo nome) da autora Collen Hoover.

Eu não li a história e estava com um mega pé atrás com essa produção! Acho que por conta de todas as tretas envolvidas e tal, como a romantização de algumas partes na divulgação e por aí vai. Também não sempre fico na dúvida em relação à escritora…

Só que surpreendentemente o filme me conquistou e achei a mensagem dele mega importante! Independente dos bastidores e afins, entrou na minha listinha de “vou indicar para todo mundo“.

Crédito da Imagem: Adoro Cinema

Para começar, um resuminho do que se trata: Lily Bloom é uma mulher que, após vivenciar eventos traumáticos na infância, decide começar uma vida nova em Boston e abrir o próprio negócio (floricultura). Como consequência dessa mudança de vida, ela acredita que encontrou o amor verdadeiro em Ryle!

Porém, à medida que a relação se torna cada vez mais séria, também surgem lembranças de como era o relacionamento de seus pais. Até que, repentinamente, Atlas Corrigan, seu primeiro amor e uma ligação com o passado, retorna para a vida dela.

As coisas se complicam ainda mais, quando um incidente doloroso desencadeia um trauma, ameaçando tudo o que Lily construiu com Ryle. Agora, com Atlas de volta em sua vida, ela precisará decidir se tem o que é preciso para levar o casamento adiante. :'(

Crédito da Imagem: Adoro Cinema

Antes de mais nada, esse filme não é uma comédia romântica. Apesar de ser tratado com um pouco de leveza (não sei se é a palavra certa, mas acho que dá para entender), a gente está falando de violência doméstica.

Talvez muita gente não tenha curtido, pois não trataram o Ryle como o pior vilão de todos, mas sem dúvida para a Lily ele era totalmente ruim! Aquela relação não era saudável e nem as promessas (por mais sinceras que parecessem, dependendo do ponto de vista) mudariam o cenário.

Mas vamos lá: no comecinho fiquei com pé atrás. Tanto que comecei e só fui terminar de ver algumas semanas depois! Acho que foi mais por ter um pré-conceito por conta de tudo que envolveu esse filme. Só que aos poucos, a história vai te prendendo e você esquece de tudo que escutou falar! Pelo menos foi assim comigo!

Têm momentos na vida que a gente não pode se basear apenas em traumas de infância e achar que tudo vai acontecer igualzinho, mas levar lições que aprendeu dessa época, pode te salvar de relacionamentos que possivelmente vão te machucar ainda mais! Claro, acredito que na vida real muitas não encontram força para agir como a Lily. Provavelmente não é uma decisão fácil, por mais óbvia que seja quando vista de fora.

Se você conhece alguém que passa por isso, ajude, converse, seja conforto. Se você é essa pessoa, não tenha medo de buscar ajuda. A gente nunca sabe o que acontece, de fato, entre quatro paredes, então, não dá para julgar. Só que os sinais sutis estão aí. Nenhum relacionamento é 100% perfeito, mas se a parte ruim está se sobressaindo muito além da boa, algo precisa ser feito!

Acho que uma das melhores lições foi a cena do hospital. Sempre pense no que faria se você tivesse falando de alguém (que mais ama nesse mundo) passando por uma situação igual, só que sendo a parte tóxica, digamos assim! Sério, o filme me ganhou por inteiro nessa hora. E a conversa entre a Lily e a irmã do Ryle merece mil destaques. ♥♥♥

Crédito da Imagem: Adoro Cinema

Enfim, destaque também para o Atlas, óbvio. A parte da floricultura traz leveza, mas vale ressaltar que apesar de ser um romance e com um desfecho ok (dentro das circunstâncias), trata de um assunto sensível. Então, se for um gatilho, talvez seja melhor assistir uma outra hora. Ah! Adorei a atuação de todos, principalmente da Blake e do Justin, independente do rolê que houve!

Acho que é isso, pessoal. Recomendo se você estiver bem e se for fã dos livros da autora também. Não sei se é fiel à história que os leitores encontram nas páginas, mas achei bem bom e com uma mensagem bem importante!

Por aqui, valeu a pena não desistir de assistir. Falando nisso, está disponível na HBO Max. No mais, podem opinar à vontade. ;-)

Beijos, Carol.

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carol
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