10.03.2025

Ei, Gente! :)

E o 1º livro do Clubinho do PJ que embarcamos em 2025 foi: O burnout, da Sophie Kinsella. Nele, conhecemos a história da Sasha, que consegue dar conta de qualquer tarefa, mas não de tudo.

Um livro que manda a real, mas de um jeito leve e divertido, traços que amo da autora. Vamos lá? Boa leitura. ♥

Livro: O burnout | Autora: Sophie Kinsella | Editora: Record
Número de Páginas: 362 páginas (livro físico) | Nota: 5 livros
Crédito da imagem: Pequena Jornalista

Sinopse: A pálpebra dela treme só de pensar em responder mais um e-mail urgente ou em conversar com a diretora de empoderamento e bem-estar. Engajar no programa de felicidade da empresa? Nem pensar. Tem meses que ela não conversa com a melhor amiga. Sexo? Preparar um jantar? Só de pensar no trabalho que dá… Até que ela dá de cara, literalmente, com uma parede… E a verdade é que ela está com burnout. Então, acaba viajando para Rilston Bay, uma praia onde passou várias férias felizes na infância.

Porém, está inverno e o hotel onde ela sonhava se hospedar não está muito bem como ela imaginava! E ainda tem que lidar com um outro hóspede, o Finn, um sujeito bem estressante, que está passando por algo parecido e que consegue estressá-la ainda mais. Disposta a riscar itens de uma lista para melhorar, ela pensa: como encarar a natureza com ele olhando para cada passo que ela dá? Só que cada um tem um jeito de lidar com os problemas: ela fazendo agachamento, tomando suco verde, enquanto ele prefere uísque e pizza.

Quando algumas mensagens misteriosas aparecem na areia da praia, parecendo ser para eles, acaba rolando uma ligação entre os dois e conversa vai e conversa vem… Ambos tem mais em comum do que imaginam!

Observação da Pequena: Eu sei que pareço repetitiva, mas esse livro é mais uma prova de que chick lit não tem nada de raso e consegue abordar temas essenciais – como o burnout – de uma forma leve e divertida, sem a gente se sentir que “isso não acontece na vida real”.

Mas vamos lá… Achei a premissa é bem realista, com algumas “floreadas”, claro, mas que trazem capítulos que podem funcionar como uma terapia extra. Sou suspeita, já que a Sophie Kinsella é uma das minhas autoras favoritas, mas esse livro é mais um que entrou para a minha lista de favoritos da vida.

Adorei a construção de cada capítulo, as sacadas que só a autora tem (colocar um convento no meio é único e rende boas risadas, no meio de um turbilhão de coisas acontecendo). A Sasha é muito gente como a gente, quase impossível não se identificar com algo, seja com o que ela está passando ou algumas características da protagonista. O leitor imagina o que vai acontecer no final com o Finn (que eu amei, óbvio hahaha), mas até chegar ao desfecho muita coisa surpreendente acontece!

É uma viagem que tem um objetivo, mas que chegando lá, mesmo fora do escritório, ela se depara com situações inusitadas e que dependendo podem atrapalhar mais do que ajudar. Só que, mesmo com algumas ressalvas, no final ajuda mais do que se tudo fosse perfeito.

Tem funcionários hilários e com as melhores falas (você são o “não casal” de novo?), hóspedes icônicos, a família dela ajudando de forma maluquinha, mas que torna tudo divertido. Aliás, destaque para a mãe da Sasha. As histórias paralelas são essenciais para a principal funcionar bem! Imaginava alguns desfechos diferentes, mas no final abracei muito esse livro.

Crédito da imagem: Pequena Jornalista

Ah! O passado volta com tudo e alguns personagens mostram que muita coisa mudou e dá um aperto no coração nessa hora. Falando nisso, Terry é um dos coadjuvantes mais incríveis! E, juro, nunca imaginei que o surf poderia ensinar tanto fora do mar. Tipo? “Ondas infinitas, possibilidades infinitas” e muito mais. Acho que é um dos melhores personagens que a escritora criou.

Por aqui, bateu muito saudade do meu pai, lembrei das viagens que a gente fez quando eu era criança. Lembrei de trabalhos que eram uma maravilha no começo e que depois era mais um peso do que uma felicidade. Voltando ao Terry, ele mostrou que por mais que as pessoas (que já passaram ou estão passando pelo nossa vida) encontram batalhas mais difíceis, mas a essência está lá. Dói saber que nem tudo vai ser sempre do mesmo jeito, que doenças podem aparecer… Porém, nada é por acaso. :’)

Sasha evolui muito no decorrer das páginas e adorei que a autora não colocou tipo “não trabalhe, fora todas as empresas e tal”, mas que as coisas erradas podem e devem mudar. Que cumprir pautas apenas por cumprir pode sobrecarregar mais do que ajudar. Todo mundo pode cooperar e trabalhar é importante, mas viver só disso pode causar muitos danos! Os males de um “simples” pratinho que a gente tem que equilibrar, dependendo, tendem a atrapalhar tudo. Tipo efeito dominó mesmo.

Outros pontos: a capa super combina com o contexto, a história rende boas risadas e aprendizados super possíveis de praticar fora das páginas. Rende algumas lágrimas, a gente pensa “caraca, tô na mesma” ou “já tive isso aí”, o importante é que a gente não se sente sozinha. Enfim, muitas coisas para falar e com certeza esqueci de mencionar muitos insights que tive!

Crédito da imagem: Pequena Jornalista

Todas as meninas do Clubinho amaram e quem não conhecia a escrita da Sophie, adorou conhecer. Recomendo a leitura e se achar que algo de semelhante está acontecendo por aí, busque ajuda. Nunca deixe de buscar, por mais difícil que pareça.

Já leu? Conta o que achou. Ainda não? Fica a dica. E no mais, podem opinar à vontade! Obrigada por mais essa obra PERFEITA, Sophie.

Beijos, Carol.

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carol
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