Ei, Gente! :)
Depois de um tempinho off, o PJ Entrevista voltou. \o/ Para quem é novo, esse espaço é dedicado a conversas com autores nacionais.
Já passou muita gente incrível por aqui e hoje é dia de conversar com a Giulia Paim, escritora carioca mega fofa e super solícita. Aliás, foi a primeira autora brasileira que lemos no Clubinho do PJ e que participou também do Date Literário, que sempre rola ao final de cada leitura!
Ah! O bate-papo aconteceu pelo chat do Instagram, que foi a ponte entre o RJ e Portugal. Então, vamos lá? Pode falar, Giulia! ♥
1. Como é a rotina da Giulia Paim escritora?
R: A minha rotina ideal seria dedicar pelo menos uma hora do dia a um livro. Seja escrevendo um rascunho, seja pensando em um personagem, desenvolvendo uma ideia, pensando num conflito. Eu tento seguir isso sempre que consigo, mas às vezes a falta de tempo me atrapalha. Tem vezes também que são extremos: Passo horas escrevendo, não me importando se o que eu escrevi está bom ou não, ou fico o dia inteiro encarando uma página em branco e nada sai. Faz parte!
2. Aliás, como surgiu essa vontade de escrever histórias para o público jovem?
R: Eu tenho muita influência das fanfics. Dos meus 11 a 14 anos, escrevi muitas fanfics de personagens de filmes, séries e animes que eu gostava. O conteúdo que eu consumia era muito nesse estilo também, comédias românticas, séries da Nickel. Hoje em dia resgato muitas lembranças da época em que era mais nova, que me inspiram a escrever minhas histórias. É uma época gostosa, em que a gente está se conhecendo, experienciando um primeiro amor, primeiras decepções, conflitos internos… me interessa muito escrever sobre isso!
3. Você mora fora, né? Sente alguma diferença entre o mundo literário daqui e daí? Se sim, conta algumas?
R: Sim! Morei 3 anos na Irlanda e agora estou há um ano em Portugal. Por serem países menores, sinto que o Brasil tem muito mais variedade de conteúdo e uma cena literária mais presente, principalmente para os jovens. Mas também são países marcados por grandes nomes na literatura. Gostei muito de conhecer autores que, se ainda estivesse no Brasil, não teria tido a oportunidade de conhecer. Morar fora abriu muito os meus horizontes para leitura e escrita, e sinto que evoluí muito nesses 4 anos.
4. Se tivesse o poder de escolha de levar três livros para tudo quanto é lugar, quais seriam?
R: “Moça com Brinco de Pérola” (Tracy Chevalier), “A Menina que Roubava Livros” (Markus Zusak) e “Suicidas” (Raphael Montes).
5. Uma mania literária como escritora e outra como leitora (pode ser inusitada ou não).
R: Como escritora, a minha maneira de saber se um personagem faz sentido ou não na história é me perguntar: “Se eu tirasse esse personagem, mudaria a trama?” Caso sim, mantenho o personagem. Caso não, tento desenvolvê-lo melhor ou corto ele sem dó nem piedade. Como leitora, eu gosto muito de thrillers, principalmente aqueles com plot twists e reviravoltas mirabolantes. Gosto de ser surpreendida, quando algo é revelado que eu não sabia. Se descubro o grande segredo bem antes de ser revelado, perco totalmente a vontade de continuar. Gosto de ser feita de trouxa pelo autor!
***
Como não amar, né? E quem não gosta de ser feito de trouxa pelos autores? Eu, às vezes hahaha. =D Enfim, muito obrigada por ter topado responder as perguntas, Giulia. Todo sucesso do mundo e obrigada por acrescentar tanto com a sua escrita.
Aliás, vale muito ler os livros dela. São fofos e que dão um quentinho no coração, ao menos o que eu li “Serviço de atendimento aos corações partidos“. E quero embarcar na trilogia de “Boston Boys” e a coletânea “Eu chamo de amor“. ;-)
Quer saber mais? Vale seguir a nossa protagonista do dia no Insta, inclusive a gente viaja com a Giulia por lá! Gostaram? Espero que sim e no mais, podem opinar à vontade.
Beijos, Carol ♥
Post Antigo: PJ Leu – Serviço de atendimento aos corações partidos
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Adorei a entrevista! Super descontraída.
Boa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Emerson: Oba! Que bom que gostou. :)