17.10.2019

Ei, Gente! :) E a dica literária da semana é “Quando não há palavras“, da autora Julie Buxbaum. Publicado pela Galera Record, é um YA (Young Adult) que conta a história de uma menina de luto e um menino diferente, onde uma tragédia acaba unindo os dois. Vamos lá? Boa resenha! 

IMG-2410Livro: Quando não há palavras | Editora: Galera Record | Autora: Julie Buxbaum
Crédito da imagem: Pequena Jornalista
Nota de 1 a 5: 2 livros!

Sinopse: Kit Lowell perdeu o pai em um acidente de carro e, de uma hora para outra, seu mundo perdeu o colorido. As amigas, a mesa onde sempre se sentou na hora do almoço, as aulas e, até mesmo, o sabor da comida indiana da sua mãe não tem mais graça. A ausência do pai se tornou a presença que ela não consegue evitar! Já David Drucker tem Asperger, declama pi numa sequência de centenas de algarismos (de cor) e sente dificuldade de entender figuras de linguagem e não compreende sentimentos alheios. Ainda bem que pode contar com a sua família e com um caderno, onde anota tudo que considera digno de nota.

Kit precisa de alguma maneira se reinventar para lidar com o luto. Então, a mesa de David parece um bom lugar para recomeçar. Ele, por sua vez, é honesto demais e está cada vez mais atraído pela natureza curiosa dela. E no meio disso tudo, ela pede ajuda ao mais novo amigo para desvendar os detalhes do acidente do pai. Porém, o que nenhum dos dois esperavam era a surpresa que a vida reservou. Será que a amizade (ou algo a mais) irá sobreviver a dura verdade?

Opinião da Pequena: Vi esse livro no aeroporto e meu namorado me deu de presente na Bienal. Confesso que a princípio a história parecia ser daquelas que prende do início ao fim… Afinal, a premissa é muito boa! E no começo foi desse jeito, mas a leitura começou a ficar arrastada e eu quase abandonei o livro! Porém, decidi continuar. E um pouco depois do meio até mais ou menos o final, a leitura fluiu mais! Daí, quando teve aquela reviravolta…. Por mais impressionante que fosse, não mexeu comigo como eu achei que poderia mexer!

Mas é claro que tiveram coisas boas! Adorei a sinceridade do David, saber um pouco mais sobre Asperger e achei totalmente compreensível a reação da Kit. Acho que ela vai evoluindo no decorrer das páginas e o nosso protagonista também! Muitas lições nessa história, como ser a gente mesmo e que não ser compreendida, às vezes, é uma boa perspectiva! A irmã do David é a melhor e a mãe dele também. O pai me surpreendeu de forma positiva! A mãe da Kit tem os seus prós e contras, mas acho que a partir do momento que a gente fica mais velho, suas atitudes são mais compreensíveis. Torci pelo Jack (vai entender, mas sei lá hahaha) e adorei o professor de violão do David.

Acho que a história merecia mais páginas. Por mais que a leitura não tenha fluido da melhor forma, algumas coisas ficaram muito no ar. E, sei lá, gosto de usar a minha imaginação, mas eu queria algumas respostas, sabem? No mais a capa é linda e a escrita da autora é bem boa, mas acho que só não bateu e acontece, né? Mas fiquem à vontade para embarcar. Até porque o que pode não ser tão legal para mim, pode ser para vocês! 

É isso, gente! Quem já leu, conta o que achou. Quem ainda não, fica a dica! ;-)

Beijos, Carol.

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