Cada louco com a sua mania, né? Descobri que a maioria dos escritores tem, digamos, esquisitices na hora de escrever nossas histórias preferidas. Fiquei sabendo disso, nesse post. Daí, resolvi fazer um 2º sobre o mesmo tema. Ah! E tudo indica que temos material para um milhão de posts. hahaha Preparados, leitores? Com vocês, as esquisitices… Errr… Quer dizer… Manias peculiares dos nossos autores. Contem aí! Prometemos não rir hahaha. ;p
Mania (louca) de escritora! ;p
Escritora: Thati Machado
Livros: Ponte de Cristal, Com outros olhos, Poder Extra G, entre outras histórias.
Mania: “Não sei se tenho manias loucas. Acho que sou bem normal, ao menos para os meus parâmetros. Mas como tenho uma veia de atriz (e alguns aninhos estudando artes cênicas) tenho a mania de incorporar alguns personagens. Na época em que escrevi a Lana, de “Com outros olhos”, por exemplo, eu andava pela casa com uma venda nos olhos para entender como era ser cega. Durante o processo de criação da Mia, de “Ponte de cristal”, precisei voltar para a minha psicóloga para conseguir separar as minhas emoções das dela. Por se tratar de uma personagem mais densa, eu não queria estar na pele dela e durante algum tempo eu meio que estive. Criando a Nina, de “Poder extra G”, a história já muda de cenário. Como ela é engraçada e sempre de bem com a vida (e muito, MUITO parecida comigo) eu acabo sendo ela de vez em quando e vice-versa. E ah… Ultimamente quando presencio algo diferente ou escuto algo inusitado, acabo me inspirando e levando esses acontecimentos para as minhas histórias. Nunca saberemos se a vida imita a arte ou se a arte imita a vida, rs!”
Escritora: Catia Mourão
Livros: Saga “Mais Além da Escuridão”, entre outras histórias.
Mania: “Escutar voz de personagem é a minha cara. Acontece direto e ainda discuto com eles! O pior é quando acontece na rua, fica todo mundo olhando e devem pensar que sou maluca. Quando fico escrevendo até tarde, aí fecho tudo, desligo o computador e deito na cama: pronto! Aí eles começam a conversar entre si e vão continuando a história sem mim rsrsrs. Então… Não tem jeito, me obrigam a levantar, voltar para o computador e começar a escrever de novo.”
Escritora: Bruna Karine
Livros: 11 Contos e 1 Fábula, entre outras histórias.
Mania: “Quando eu escrevo, preciso entrar inteira no personagem. Conforme o texto vai crescendo, eu mesma vou desvendando do que ele se trata. No fim das contas, eu estou normal em um lugar e, do nada, começo a falar sozinha baixinho – mais possivelmente em inglês, não sei por que – olhando para o ar e imaginando uma pessoa, paisagem, objeto, qualquer coisa. E a cena vai saindo de mim. Se estou em um local público, disfarço, claro e fico me lembrando >constantemente< de não falar sozinha na rua. Mas, se estou na sala da minha casa, por exemplo, me solto. Fico irritada mesmo, estapeio o ar, coloco o dedo em riste para ele, ameaço jogar coisas em pessoas que só existem na minha cabeça, choro, me jogo no chão. Em suma, me deixo incorporar/possuir pela fantasia que ta na minha cabeça. Às vezes, acontece de alguém me ouvir gritar e aparecer para perguntar o que é ou por que eu estou berrando para o sofá.”
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Olá, olá, minha querida, eu me diverti aqui lendo este post e as manias das minhas colegas, muito bom! hahahahaha Confesso que fiquei imaginando a cena das que falam sozinhas, principalmente na rua… hahaha Agora vou olhar com mais atenção para as pessoas que fazem isso nas ruas… :)
Beijocas e sucesso pra todas!
Beijo, beijo, pra você, Carol!
She
Adorei … kkkkkkk…
Comecei a fazer uma conexão do meu momento escritora de primeira viagem e descobri que não consigo escrever sem ouvir música. Não flui sabe? Kkkkkk… Parabéns ficou ótima a matéria. ?
Achei divertida conhecer as manias das escritoras. Até nós blogueiras temos na hora de escrever os posts não é mesmo?
Big Beijos
Adorei saber as manias das meninas, eu tenho mais aproximação com a Sheila, eu imaginei ela correndo do banho na hora do insight hahahaha Muito bom!!
Bjos,
DMulheres
@dmulheres
HAHAHAH, eu quando escrevo algo gosto de entrar na pele da personagem também, embora eu me dedique muito mais à poesia e, por tanto seja um trabalho muito mais voltado ao subjetivo, mesmo assim, quando rola alguma prosa sempre tento imaginar muito bem as personagens.
E quem nunca saiu correndo do banheiro?! rsrsrs
Beijoss
Poesia em Transe