22.09.2014
Oi, Gente! 
Tem autora nova na área e um livro quase saindo do forno também. Dessa vez, o PJ entrevistou a Stéfanie Medeiros, uma das meninas do clube de leitura Meg’s Army Book Club (não conhece ainda? clique aqui e conheça ;p). No dia 23 de outubro, será o lançamento do seu primeiro livro: Borboletas infinitas de coração imperfeito. É apaixonada por poesias? Não pode deixar de ler. Tanto o livro quanto a entrevista. ;-) 
Entrevista: Autora Stéfanie Medeiros
1. O que te motivou e inspirou a escrever um livro de poesias? Um autor do mesmo gênero ou a sua própria vida? Conte um pouco! 
R: A poesia foi meu
primeiro contato com a literatura no sentido clássico da palavra. Um dia (há
muito tempo), eu estava andando pelo centro de Cuiabá com meu pai e entramos no
sebo que tinha perto da Praça Ipiranga. Lá, achei um exemplar de “Caderno H”,
do Mario Quintana, o primeiro livro de poesia que realmente gostei. Depois
disto, comecei a escrever poemas. O “Borboletas infinitas de coração
imperfeito” é uma reunião de poemas que escrevi desde os meus 16 anos até agora
(que estou com 22). O livro é, por assim dizer, um ‘apanhado’ das minhas
primeiras experiências literárias.
2. Qual é a fórmula para uma poesia tocar a vida do leitor? Tem algum segredinho que não falha? 
R: Se tem, ninguém me
contou ainda! Mas os poemas que eu mais gosto são os poemas ‘simples’. Eu me
apaixonei pela poesia moderna, que já não usa tantas rimas e métrica. A
simplicidade desses poemas, no entanto, é bem complexa. Como Manoel de Barros,
por exemplo. Os poemas dele são acessíveis, as pessoas gostam, incorporam. São
simples, mas com conteúdo “complexo”. Não estou dizendo que o que eu faço é
assim, longe disso. Mas são por conta desses poetas que tomei gosto pela poesia. 
3. Para quem deseja ser uma escritora, o que não pode faltar? E como funciona todo o processo? 
R: O processo criativo
é diferente para cada pessoa, mas tem uma coisa que não pode faltar para
ninguém: disciplina. Independente do que você quer escrever, você vai fazer
isso muito melhor com a prática. Algumas pessoas acreditam em inspiração e
outras não. Se você acredita, você vai conseguir colocar a “inspiração” no
papel muito melhor se você tiver prática na escrita. E isso só acontece se você
escrever sempre.
4. Pretende seguir a carreira como escritora? Se sim, vai seguir o mesmo gênero ou arriscar outros? 
R: Sim, com certeza vou
continuar nesta área. Mas acho que, além de ser meu primeiro livro de poemas,
este vai ser o último do gênero. Já há um tempo passei para a prosa, onde quero
ficar. A poesia veio como experimentalismo, como primeiro contato com o fazer
literário. Mas agora eu quero seguir para “outro desafio”, por assim dizer. 

5. Se tivesse que salvar três livros de um incêndio, quais seriam os escolhidos (não pode ser o seu hahaha)?
R: Pergunta difícil!
Mas eu salvaria, em primeiro lugar, o “Clarissa”, do Érico Veríssimo. Depois a
primeira edição de “Harry Potter e a pedra filosofal”, da J.K. Rowling e em
terceiro o “Caderno H”, do Mario Quintana.
** 
Prontinho. Gostaram? Espero que sim! ♥
Obrigada, Stéfanie! Desejo que o “Borboletas infinitas de coração imperfeito” seja o primeiro de muitos e que conquiste muitos leitores. E, gente, anotem na agenda: no dia 23 de outubro, às 19h30, o lançamento do livro será na Casa Barão de Melgaço, sede da Academia Mato-Grossense de Letras (AML) e
Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHGMT). Ah! Assim que eu receber as informações dos locais de venda, eu atualizo o post e coloco na Fan Page do blog. 
Beijos e boa semana, 
Carol. 
carol

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