22.01.2015

(Por Carol Daixum)
Sabe aquela história de “não sei se caso ou se compro uma bicicleta”? Minha indecisão vai além! Decidir é um verbo que eu não aprendi colocar na prática. Comecei a minha carreira brilhante lá no jardim de infância. Um dia a professora falou que eu tinha que escolher pintar o gato ou o cachorro e que era para decidir em 60 segundos. Demorei um minuto (e meio) e fiquei com coração na mão de deixar o gato pra lá. Tadinho, ele ia ficar sem cor. Carrego essa culpa até hoje. Foi nesse dia que eu escutei o meu primeiro “decide logo”. Desde então, soube que ia escutar essas duas palavrinhas para o resto da minha vida. Aos 10 anos, meu pai disse no meio de uma loja gigante com milhares de Barbies que eu tinha que escolher uma. U-M-A! Isso se faz com uma criança?? Aos prantos, levei a Barbie Veterinária. Mas acho que não escolhi bem. A Barbie professora era mais legal, descobri quando a minha irmã mais velha escolheu essa. Passei um mês chorando no cantinho observando a minha irmã feliz e contente com a escolha dela. Ah! Também já tive que escolher ficar na fila para tirar foto com o Pluto ou o Pateta. Quer decisão mais difícil do que essa? Ainda bem que no ano seguinte ganhei um abraço do Pluto e um autógrafo todo desengonçado dele. ♥
Tenho as indecisões mais sem noção e que causam uma confusão na minha mente. Por exemplo: escolher um chocolate. Desce um prestígio, kinder bueno e um Lindt (vermelhinho), por favor! O que eu quero ganhar de Natal? Até você, Papai Noel? Mas a pior de todas: escolhe um livro! Essa escolha é um corte profundo lá no fundinho do coração. Tenho uma lista gigante, não vou saber responder. Sempre algum título vai ficar de fora e é muita pressão para uma pessoa só. Aí também tem aquela: o que você vai ser quando crescer? Pelo amor! Sempre gostei de escrever, mas bate uma saudade dos palcos. Tenho vontade de invadir todas as peças de teatro e falar: sai, que eu estou subindo. Palhaçada! (brincadeirinha, com um fundo de verdade hahaha). Eu sei, toda escolha é uma renúncia. Mas quem disse que eu queria renunciar algo, hein?  
Mas sabe o que mais me irrita mesmo nessa minha indecisão toda e ajuda o meu posto drama queen ocupar o primeiro lugar (junto com a Teca)? Aquelas pessoas decididas, convencidas e que soltam frases do tipo: “nossa, você é muito indecisa. É só escolher, tão simples!”. Claro, muito simples saber se eu quero ir para Paris ou para Verona. Se eu quero continuar o namoro ou terminar. Se eu mando mensagem, ligo ou fico quietinha. Se eu gosto mais do sapato nude ou rosa, sendo que eu tenho que deixar de lado o preto. Vai catar coquinho na ladeira, né? Ou escada abaixo. Sei lá, os dois! Ai não sei, vocês entenderam! 
Indecisão é uma das principais causas dos meus draminhas. Eu acho! Fico horas pensando, faço listinhas dos prós e contras. Chego a algum lugar, mas segundos depois mudo de opinião. Ai quando eu finalmente decido algo, ai vem uma pessoa e pergunta: tem certeza? NA BOA!!!!!!!!!! Mas a gente respira, abstrai e segue em frente, mas claro que aquilo vai ficar martelando para o resto da vida. Tenho inveja de quem só fica na dúvida se casa ou se compra uma bicicleta. Aliás, nunca entendi por que eu tenho que escolher um dos dois. Quero casar, dispenso a carruagem (droga!!) e ainda meu marido vai me levar na garupa da bicicleta que eu comprei com o meu dinheirinho. Melhor decisão não há. Ou há? O.k! Parei. ;-)  
Lembrando que o Projeto Drama Queen é uma parceria entre o Pequena Jornalista e o blog Casos Acasos e Livros. Ah! E todos os textos sempre têm uma dose de exagero e nem todos os fatos são reais, apenas fruto da imaginação das blogueiras mais dramáticas. ;-) 
Um beijo e uma quinta cheia de draminhas (engraçados), 
Carol. 
P.S: Crédito das Imagens – 1) Projeto Drama Queen (a imagem pegamos no site We ♥ It) / 2) Instagram Disney Irônica 
carol

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