28.05.2014

Oi, Gente, tudo bem?

Tenho uma novidade para vocês! A partir de hoje, a blogueira e escritora Teca Machado, lá do blog Casos & Acasos Livros, vai preparar posts superespeciais para o PJ. Aqui sempre rola muito mais dicas de livros “chick lit”, mais teen e tal. Daí para atingir todos os gostos, a Teca vai trazer alguns achados literários diferentes. Além de fotos fofas para a gente “vomitar arco-íris” hihihi! Vamos dar as boas-vindas para ela? Seja bem-vinda, gêmea! ;-)

E vamos ao primeiro post? Boa leitura!!

Você sabe o que é uma distopia? Essa palavrinha não é muito comum, mas
com certeza você já viu filmes ou leu livros do gênero. Distopia nada mais é do que o oposto de utopia. Ela é um pensamento
filosófico que caracteriza uma sociedade imaginária controlada pelo Estado ou
por outros meios extremos de opressão, criando condições de vida insuportáveis
aos indivíduos. Normalmente tem como base a realidade da sociedade atual
idealizada em condições extremas no futuro. No cinema, temos como exemplo V de
Vingança, Matrix e outros. No quesito literatura, ando numa fase extremamente distópica. Tenho
lido várias obras do gênero, por isso que resolvi colocar aqui uma lista que,
na minha opinião, tem as cinco melhores distopias. 

1. Jogos Vorazes, de Suzanne Collins

Numa América pós-apocalíptica, o país foi dividido por Distritos.
Todos os anos, como forma de opressão, eles são obrigados pelo governo a enviar
dois adolescentes entre 12 e 18 anos para participar de um reality show chamado
Jogos Vorazes, onde eles precisam se matar até que apenas um sobreviva e seja o
vencedor. Até que chega a vez de Katniss Everdeen participar e ela muda toda a
dinâmica do torneio e do futuro.

2.  Divergente, de Veronica Roth

Após guerras assolarem os Estados Unidos, a cidade de Chicago vive
dividida por facções, onde cada uma tem um objetivo econômico, como produzir
alimentos, conhecimento ou proteger a cidade. Aos 16 anos, os jovens fazem um
teste de aptidão e podem escolher para qual das facções desejam se alistar.
Tris Prior se descobre Divergente, um caso raro e perigoso onde a pessoa tem
tendência a várias facções. Ela precisa esconder o seu segredo e escolher se
continua na Abnegação, a altruísta, ou se muda para a Audácia, a corajosa. Sua
escolha pode transformar tudo.
3. A Seleção, de Kiera Cass
Mais focada no romântico do que no social, essa distopia mostra os
Estados Unidos após passarem por mais uma guerra mundial, pela colonização
chinesa e por uma volta à monarquia, quando recebe o nome de Illéa. A população
foi dividida em oito castas e se prepara para a Seleção. Quando o príncipe do
país faz 19 anos, 35 garotas são sorteadas para participarem de um reality show
que escolhe a esposa do rapaz. America Singer, da casta cinco, num quis tentar,
pois já amava outra pessoa, mas foi sorteada e se vê misturada a outras meninas
cruéis, a realeza e a rebeldes que atacam o palácio.

4.  Feios, de Scott Westerfeld

Após a queda da era do petróleo, o mundo se reconstrói e passa a viver
em cidades-bolhas autossustentáveis. Para evitar conflitos e preconceitos, o
governo dá uma operação plástica para todas as pessoas ao completarem 16 anos.
Elas todas ficam perfeitas, parecidas e tem como único objetivo se divertir. O
sonho de Tally é completar logo os 16 anos e deixar de ser feia, mas quando sua
melhor amiga foge para uma comunidade fora-da-lei dos que recusam da operação,
ela é obrigada e se infiltrar nesse novo círculo e vê que talvez ser feia seja
a melhor opção.
5.   Delírio, de Lauren Oliver
Após perceber que o amor é a raiz de todo o mal do mundo, os Estados
Unidos descobrem uma cura para essa tão terrível “doença”, que matou tanta
gente no passado. Todos os cidadãos são obrigados a passar por uma intervenção
cirúrgica aos 18 anos para que o amor nunca os acometa. Lena morre de medo do
amor, que foi o que levou sua mãe à morte, e espera ansiosamente para virar
maior de idade. Mas faltando apenas 95 dias para o seu aniversário, ela faz o
impensável: se apaixona.
As cinco séries têm traços em comum: Nenhum dos cenários parece muito
promissor 
para a humanidade; todas são trilogias; e todas são protagonizadas
por mulheres. 
Coincidência ou característica do gênero?
Recomendo, gente! 
Beijos, Teca. 
***
Adorei, gente! E vocês? Muito obrigada, Teca!! 
Eu sempre fui muito de ler literatura chic e tal. Mas depois que fui ao cine assistir divergente, resolvi embarcar na minha primeira trilogia do gênero e estou amando (e suspirando horrores pelo Quatro e o irmão da Tris)! E assim que eu terminar, vou começar Jogos Vorazes e as outras. 
É bom abrir o leque, né? Então, fica a dica! ♥
Um beijo, C. 
Autora do romance chick lit I Love New York, Teca Machado é uma devoradora de livros e filmes desde 1988 (Ok, mentira, desde 1994, quando aprendeu a ler). Alguém que compra livros pela capa, chora até com propaganda de margarina, é apaixonada por trailers, tem gostos mais adolescentes do que meninas de 14 anos, sonha com dinossauros e com o Bon Jovi, dá risada de si mesma, canta alto e dança no carro e pretende ser autora de Best Sellers. ;-)
carol

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