26.10.2016

Ei, gente! Tudo bem? Semana passada (dia 19 de outubro), fui prestigiar um evento da Loungerie junto com a Fundação Laço Rosa em prol da campanha Outubro Rosa. Lá eu conversei com algumas mulheres (que foram vendedoras por um dia), que conheceram de perto o câncer de mama (e outros). A conversa por mais curta que tenha sido, me alertou mais ainda sobre a prevenção e outras questões tão importantes quanto. Espero que gostem e que realmente essas histórias reais ajudem de alguma forma.

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(Por Patricia Vivacua) 

Um pouco sobre a história e aprendizado… Fiquei dois anos sem fazer o exame, não por medo, mas consegui descobrir no começo. Infelizmente, tenho amigas que não fazem por medo! Nesse processo todo, o que mais me ajudou foi a família. Mas no meu caso, também atrapalhou, pois seus familiares adoecem com você. Às vezes tem “competição” de quem vai cuidar de você. Teve uma hora que tive que dar um basta e falar “gente, a doente aqui sou eu e eu estou bem e agora vocês também tem que ficar para aprender a lidar com a situação”.  O que eu mais aprendi com essa história é o preventivo, me cuidar realmente e passei a valorizar mais a vida! Sou mais alegre e não fico me preocupando mais com qualquer coisa. Também passei a ter uma alimentação mais saudável e praticar exercício.

Dica literária… Um livro que li foi “Quimioterapia e Beleza”, da autora Flávia Flores. Também sigo páginas sobre o assunto no Facebook!

(Por Kitty Assis) 

Um pouco sobre a história e aprendizado… No primeiro momento que você descobre a doença é assustador. O tratamento é chato, você fica indisposta e sua auto estima cai. Lidar com essa probabilidade de não ter cura, no começo, não é fácil. Eu sempre bato na tecla da importância da prevenção e de que a família é muito importante, independente de quem a compõe, sejam amigos, enfim. É importante também ouvir os médicos e fazer exatamente o que eles mandam. Não adianta querer “desafiar” o profissional que está cuidando de você. Outra coisa que levo muito a sério é alimentação, que tem de ser saudável.

Dica literária… Quando passei por isso, li o livro do médico David Servan-Schreiber, que teve câncer e conseguiu prolongar a sua vida, relativamente bem, através da alimentação.

kitty-e-patriciaKitty e Patricia 

(Por Kika Gama Lobo) 

Um pouco sobre a história e aprendizado… Sou assessora de imprensa e por acaso sou assessora da Loungerie. Eu criei esse projeto para a loja porque eu também passei pela doença. Eu tive um câncer de endométrio há 4 anos e meio e é um processo muito difícil e muito particular. Cada uma que passa, passa de uma forma. Fiz duas operações, quimioterapia, tirei seis órgãos… E quando você se confronta com isso e descobre que não vai morrer, você começa a ser um pouco mais generosa. Fui ajudada, várias pessoas foram bacanérrimas comigo, inclusive pessoas que eu não conhecia. Então decidi retribuir. Tudo que eu posso criar, seja através de eventos e/ou ações, eu chamo as minhas amigas para fazer parte disso. Já é a segunda vez que eu faço na Loungerie. Na primeira, eu chamei as pessoas que passaram pela doença na mesma época que eu. Agora graças a Deus estou na remissão da doença e decidi chamar as pessoas que estão no caminho um pouco mais longo. A Fundação Laço Rosa faz um trabalho incrível que ajuda essa mulher um pouco mais carente de informação. Tem todo tipo de ajuda, desde medicamento, ajuda jurídica, a história do cabelo, a reconstrução da mama. Por mais que o meu câncer não tenha sido na mama, acho que toda empresa que faz alguma coisa, por menor que seja, já é algo. E acho que o mais importante disso é a conscientização. O câncer virou resfriado. Antes você não falava sobre a doença e agora todo mundo tem, teve e espero que não tenha. As previsões dos médicos não são muito animadoras, seja pela longevidade do ser humano ou pelo estresse da vida urbana, enfim… Fico feliz em fazer a minha parte. Não sou especialista no assunto, mas… Foi um túnel muito negro. Meu médico falou uma coisa que eu não acreditava: “isso, Kika, também é para o seu bem”. E hoje eu sou uma pessoa muito melhor depois do câncer.

Dica literária… Eu indico qualquer livro. Se você sair um pouco da sua história e entrar em uma trama que não é sua, eu acho fundamental. Não gosta muito de você tornar piegas, de falar só sobre a doença. Acho que a literatura, cinema, qualquer forma de cultura que te leve além, é importante. Mas um que me marcou muito foi “Mulheres que correm com os lobos”, da Clarissa Pinkola Estés. Uma história que fala sobre o despertar feminino e a bruxa e a fada que existe em cada mulher.

kikaKika 

É isso, gente. Não sei se isso aconteceu com vocês, mas esses depoimentos alertaram ainda mais. Imagino que não deva ser fácil, mas nada acontece por acaso. ;-) Tudo que acontece, a gente tira alguma lição e serve para a gente melhorar como ser humano, né? E com a ajuda da família, amigos, médico, acredito que fique mais leve lidar com essa questão. Obrigada pelos depoimentos, meninas. E um recadinho: vamos nos conscientizar e alertar todos ao nosso redor também e não só em outubro, mas sempre. Ah! E muito importante: esse tipo de câncer, pelo que eu soube, também dá em homem. É raro, mas acontece. Enfim, buscar informações sempre é válido. E, claro, ajudar de alguma maneira (por menor que seja). Parabéns pela ação Loungerie e Fundação Laço Rosa. E também parabéns para todas as empresas  que apoiam essa campanha. Aliás, obrigada pelo convite, Multifato. Foi enriquecedor. =)

Quem tiver mais alguma coisa para acrescentar, fique à vontade. Seja sobre alguma informação relevante, dica literária e por aí vai.

Beijos, Carol. 

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