23.05.2022

Ei, Gente! :)

O mundo literário está repleto de autores nacionais incríveis. Tem para todos os gostos! Seja para quem ama chick lit ou um terror daqueles. E o objetivo desta seção é entrevistar escritores que merecem reconhecimento. Independente do gênero que escrevem!

Mas, às vezes, calha do autor da vez escrever exatamente o que a gente gosta… Esse é o caso da Pri Oliva, que teve a sua estreia com o livro “Tudo o que eu sempre quis” (ainda não li, mas parece ser um romance bem fofo e com uma protagonista que já me identifiquei). O bate-papo rendeu ótimas dicas.

Vamos lá? Espero que gostem! ♥

Crédito da Imagem: Pri Oliva

1. Quando você bateu o martelo e disse: vou escrever “tudo o que eu sempre quis”? Falando nisso, conta como foi o processo até o dia do lançamento?
R: Eu escrevia muito em diário desde criança e nunca escondi de ninguém. Minhas amigas adoravam a forma como eu escrevia, porque não era só sobre meu dia. Eu narrava fatos e diálogos da vida alheia, com trechos de músicas e papeis que ilustrassem o ocorrido. Então, na adolescência, uma delas pediu que eu transformasse minha agenda em livro. Isso lá em 2001…trabalhei essa ideia e comecei a estruturar como seria, porque não dava pra fazer biografia. Anos mais tarde, resolvi começar a escrever “Tudo O Que Eu Sempre Quis” – que não tinha título ainda. Parei e fui viver a vida de jornalista que sempre quis, tive filhos e fui engolida pela rotina. Mas aquele arquivo no computador sempre me lembrava. Até que veio a pandemia e eu usei a história como uma válvula de escape para o isolamento social. Em 2021 terminei não apenas o primeiro livro, como o segundo e comecei o terceiro. A vida voltou a ser corrida após a vacinação, mas antes que eu enrolasse o terceiro, decidi que deveria lançar logo o primeiro. E assim fiz.

2. Aliás, o que o leitor pode esperar da história da Lili?
R: Lili é uma adolescente com uma visão romântica da vida, porque tudo sempre foi muito fácil pra ela.
A chegada da adolescência trouxe, além das problematizações da idade, uma ruptura familiar que ela vai precisar aprender a lidar na marra. Ela tem medo de se jogar, de ousar, espera as coisas acontecerem ao invés de agir. A trama mostra todo amadurecimento e cada história que vai ajudar ela a crescer como pessoa.

3. A Lili é inspirada na vida real ou fruto da sua imaginação (ou os dois hahaha)?
R:
A Lili sou eu. É minha irmã. Minha melhor amiga. Pessoas que cruzaram minha vida real e até de tweets que passaram por mim. Ela é 25% eu e 75% inspiração, porque a “forma” que dá rumo a história vem do que vivi, mas personagens secundários, diálogos, plots e talentos dela, são pura fonte de imaginação.

4. Como escritora, qual dica daria para quem deseja escrever histórias e publicá-las?
R: Comece a escrever o que vem na sua cabeça, mas comece
. Pode viajar mesmo na história. Não se prenda a nada que não seja do seu desejo. Quando terminar, aí você relê, revisa, começa a aplicar algumas técnicas como buscar pontos de vista, plots…ler a sua história várias vezes e dando um intervalo de tempo pra você “maturar” a trama ajuda. O tempo traz visões mais amadurecidas de alguns contextos. E ter alguém de confiança para ler e dar um retorno. Faz muita diferença.

Crédito da Imagem: Pri Oliva

5. E como foi conciliar essa fase com: maternidade, jornalista, dona de casa e agora autora?
R:
Eu decidi que ia escrever um livro e comecei. Decidi que ia terminar e fui. Quando você quer mesmo, você arruma tempo. Eu sou a rainha da organização, tenho um canal com mais de 100k de inscritos falando disso. Então gerir o tempo foi fácil. Eu escrevia no celular à noite, revisava no computador no intervalo do trabalho e assim foi. Demorou, mas foi. Só precisei abrir mão do canal mesmo…rs Mas não dá pra abraçar o mundo. Gerir tempo é dar prioridade ao que importa mais. E o livro sempre foi o grande sonho da minha vida.

6. E os próximos da trilogia? Já estão no forninho ou quase? Fale mais sobre eles. ;-)
R:
A série é para ser com três livros e já estou finalizando o terceiro. Se o primeiro é água com açúcar, bem menininha, dessa fase inicial de adolescente, o segundo é chocolate com pimenta dela passando por uma nova fase. E o terceiro…bem, o terceiro é sal, limão e tequila. Cada um explica muito sobre as fases da adolescência.

7. Curiosidade: uma mania peculiar como escritora e outra como leitora?
R: Como escritora: só produzo ouvindo música. Tem playlist de cada livro. Como leitora: Sou altamente influenciada por capas mais do que sinopse. Se gostei da capa, às vezes nem leio a sinopse pra não estragar o amor.

Crédito da Imagem: Instagram Pri Oliva

8. Perguntinha clássica do Pequena Jornalista: se pudesse salvar três livros de um possível incêndio da sua biblioteca, quais salvaria?
R:
Além do meu…
– Os 12 Signos de Valentina (Ray Tavares).
– Onde Deixarei Meu Coração (Sarra Maning).
– Confesse (Coolen Hoover).

Cada um tem um motivo específico para eu salvar por representar algo que gostaria de manter aceso em mim. ♥

***

É isso, pessoal. :) Muito obrigada, Pri! Suas respostas foram incríveis e me deram um empurrão para me concentrar e escrever a minha história também. E obrigada pela confiança! :)

E vocês: gostaram? Até semana que vem, entra resenha desse livro, que já me conquistou pela capa! Quem quiser já garantir o seu, corre aqui. Quer conhecer a Pri? Vale conferir o Insta e o Blog dela.

No mais, podem opinar à vontade. Me contem também: qual foi a resposta que mais amaram? A minha, sem dúvida, a número 5. ♥

Beijos, Carol.

Post Antigo: PJ Entrevista – Autora Teca Machado
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carol

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