difícil, cheio de pequenos e grandes dramas que você nem achava que ia ter.
Quando você pensa em organizar um casamento, lembra só das partes legais, como
provar docinhos, ensaiar a dança do casal, escolher um lugar lindo para a
cerimônia e experimentar vestidos. Mas nem só dessas delícias vive uma
organização de casamento, tem um monte de coisas chatas para resolver.
de filme aqui) e já em setembro, logo que cheguei da viagem que estava fazendo,
comecei a ver tudo para o casamento. Em novembro já estava fechado data, local,
buffet, cardápio, cerimonial, foto, filme, decoração, som, luz, doces,
vestidos, padrinhos, bem-casado e mais algumas coisas. Ah, estava super me
achando a noiva biônica. Em menos de três meses eu tinha um casamento todinho
pronto. Doce ilusão, tinha tanta mais coisa por trás disso ainda!
tem estacionamento por perto.
jogar fora, mas é importante pensar nisso, fora que super caro.
material? Nem tenho ideia!
crianças para entrar no altar), mas eu preciso escolher as cores, os tecidos, o
tamanho do rodado da saia. Muito grande ou mega grande? Eu, definitivamente,
não sei escolher pano.
não falta muito tempo mais!
já, é semana que vem!
constante.
quanto a isso.
eu fiz! Tá, e agora, já começou a fazer isso em relação aos convites? Ah, não,
de novo nããããão.
iguais e ainda mais da cor que eu quero?
sobre isso. E quem vai dirigir? Sei lá.
acumulando. Isso porque eu tenho um noivo extremamente participativo, que me
ajuda de uma maneira que nunca vi noivo nenhum ajudar (Obrigada, Caio! O que eu
faria sem você? :*).
Brasília após o casamento, então estou organizando de longe minha casa nova
(que nunca na vida vai caber o tanto de tranqueira e roupa que eu tenho).
fez tanto sentido para mim. Mas, confesso, que tem sido uma delícia e não tenho
feito muito drama em relação ao casamento. Nada de “noivazilla” por aqui, pelo
contrário, sou tranquila até demais, a ponto de irritar o noivo, que diz que eu
não estou preocupada com nada. Imagina se além de Drama Queen fosse Drama Queen
Noivazilla? Aí tenho certeza que ninguém ia me aguentar e provavelmente meu
noivo ia me jogar da ponte.
assim até lá.
algum drama da vida, sempre com exagero e bom-humor. Quer participar? Mande um
texto bem dramático para projetodramaqueen@gmail.com.
– Só entra com identidade verdadeira!
– Que está na sua mão!
– Vou ser bem claro com você: aqui só entra a partir dos 18 anos.
– EU TENHO 28 ANOS!
– 28 anos? Sério?
– Não, eu adoro ficar em fila de boate mentindo a minha idade.
– Não precisa partir para ironia não. E desculpa, mas quanto a senhora mede?
– Não é da sua conta! Eu só queria saber onde está escrito que maiores de 18 tem de ser troglodita igual ao senhor.
– Ei, não precisa partir para a ignorância não.
– Senhor, eu só quero entrar e me divertir. Já basta o bullying que eu sofro no meu dia a dia. Outro dia, um funcionário do Burger King perguntou na fila se eu não queria a coroa, todas as crianças estavam ganhando uma especial. – contei segurando o choro, mas acabou caindo uma lágrima.
– Ô moça! Chora não, sou troglodita, mas sou sensível. Continuo achando que você não tem 18, mas vou deixar entrar, ok? E pode beber um refrigerante por minha conta. Arnaldo, deixa a chaveirinho entrar aí.
Óbvio que a minha vontade era de voar na cara dele, mas contei até três, respirei fundo, ajeitei a coroa e acabei agradecendo ao segurança. Tem uma mãe de uma amiga que fala “isso é um elogio”. Tudo bem que agora parece mais uma ofensa do que outra coisa, mas quem sabe um dia eu levo a sério esse conselho. É, gente! Vida de baixinha não é fácil. É boate, PP que parece mais um GG. E não basta ser pequena, tem que ter voz de criança. Daquela que telemarketing liga e quando você atende pede para falar com algum “adulto”. A sorte deles é que eu sou educada! Claro que ser baixinha tem as suas vantagens. Por exemplo, na muvuca de um show eu fico em qualquer cantinho e passo entre as pessoas sem aperto. As pessoas te tratam com mais carinho e se eu quiser eu posso ficar alguns centímetros mais alta. E não querendo causar a discórdia: os homens preferem as baixinhas. Ok, vou parar por aqui, antes que altas se vinguem dessa parte do post. Tudo brincadeirinha, gente. Sem drama! hahaha ;-)
Agora contem aí: alguém já sofreu um draminha por ser mini ou giga? Podem falar à vontade!
**
Lembrando que o Projeto Drama Queen é uma parceria entre o Pequena Jornalista e o blog Casos, Acasos e Livros. Toda quinta um texto mega dramático e com uma dose extra de exagero. Que participar dessa coluna? Envie um e-mail para projetodramaqueen@gmail.com. ♥
Beijos,
Carol.
P.S: Crédito da imagem – Fan Page Disney Irônica!
Carol dividimos a mesma profissão, resolvemos que hoje o post do Projeto Drama
Queen seria sobre esse tema, para contar experiências mais esquisitas na área.
Não sei se vocês sabem, mas ser jornalista é um drama sem fim.
para entrar, mas sem hora para sair e ainda temos que escutar dos outros frases
como “Para que fazer faculdade se é só sentar lá e escrever?”. Mas tem lá suas
vantagens. Podemos falar mal da profissão, mas ela é tudo menos monótona,
nenhum dia é igual ao outro, principalmente se você trabalha numa redação.
É claro que eu não ia estar a salvo dos meus tombos e vergonhas só por estar no
trabalho.
estava sem olhar para frente porque escrevia no bloquinho enquanto caminhava. O
que eu não vi e ninguém me avisou foi que logo a frente do meu caminho havia
uma placa de Pare. Distraída com as perguntas e respostas, meti a cara na
placa. A força foi tão grande que o impacto me fez cair sentada na calçada. O
entrevistado e o meu fotógrafo continuaram andando sem notar. Só pararam quando
eu, ao perceber o ridículo daquela situação toda, comecei a rir sozinha
estatelada na calçada. Fiquei horas com uma marca vermelha na testa.
no Rio de Janeiro – que chaaaaaato -, mas também fui parar diversas vezes no
meio do mato. Nem tudo são flores.
Grosso, meu Estado, precisava procurar a irmã do Marechal Cândido Rondon.
Descobri onde a senhora morava e fui atrás. Era num sítio com porteira. Eu e a
fotógrafa chegamos lá, batemos palmas, gritamos e nada de alguém aparecer.
Resolvemos entrar, já que a porteira estava aberta. Quando estávamos na metade
do caminho até a casa, três gansos apareceram e foram chegando cada vez mais
perto. Não gostei daquilo, eles estavam me encarando! A gente ficou meio sem
reação, no melhor estilo “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Até
que realmente eles começaram a correr querendo nos pegar grasnando loucamente.
sapato que ficou grudado num cocô de cavalo – ARGH! Quando chegamos à
construção, a senhora que eu procurava estava lá rindo, disse que usava os
gansos como uma espécie de campainha. Recuperamos o meu sapato, fizemos a
entrevista, mas eu fiquei totalmente traumatizada com gansos.
Mal sabia eu o que me esperava. Meu editor me mandou para uma pauta externa.
Até aí tudo bem. Só que a pauta era na beira do rio. Chegando lá, andei na
margem já com os pés afundando no barro, tentando ao máximo não “atolar”.
Pensei que ia ficar só nisso, mas não, me enfiaram num barquinho – TODO FURADO
– para ir até uma ilhazinha ali no meio do rio porque a foto ficaria melhor. A
água que entrava pelos buracos começou a molhar ainda mais as minha sandália,
inclusive a minha calça jeans.
tornozelo para baixo molhada, mas, pelo menos, as fotos ficaram lindas e a
matéria ficou legal. A experiência me fez aprender a deixar uma sapatilha no
carro, para os casos em que eu precisasse andar perto do rio de novo.
“Eu odeio essa porcaria de profissão! Por que eu não fiz direito ou medicina?”,
mas cinco minutos depois entrevistar alguém que faz a diferença no mundo e
pensar “Ainda bem que eu posso transmitir para as pessoas a notícia de que nem
tudo está perdido nesse planeta”.
parceria entre o blog Casos, Acasos e Livros e o Pequena Jornalista. Com muito
bom humor, muito exagero e muitas risadas, escrevemos sobre o drama que é ser
dramático nesse mundo cheio de dramas. Quer mandar um texto para participar?
Envie um e-mail para projetodramaqueen@gmail.com.
ser isso, o drama de ser aquilo, mas nunca falamos sobre o drama de ser
dramático! É, minha gente, não é fácil ter que *ajeitar a coroa* o tempo todo,
se melindrar com os pequenos aspectos da vida e ainda ouvir as pessoas
reclamando que você faz tempestade num copo d’água.
canto a música de Gabriela toda vez que alguém me manda engolir o choro ou
parar de fazer drama. “Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou
ser sempre assim…” Deal with that, my friend! Desses olhinhos sempre cairão
lágrimas por qualquer motivo aparentemente besta. Costumo dizer que não tenho
culpa de fazer drama, meus canais lacrimais vieram com defeito. Eles só
respondem a si mesmos, não a mim.
sai fora do roteiro nos descabela. Se você assiste Friends, vai entender quando
eu disser que nesse ponto me identifico com a Monica (Courtney Cox). Se acho
que a pessoa está chateada comigo, mesmo por algo bobo, fico sem paz, quero
fazer de tudo para que ela me ame loucamente de novo. E sei que a Carol Daixum
me entende, já que ela é igualzinha e nossos papos sempre tem um “Você está
chateada comigo? Desculpa”. Bom que as duas loucas se completam.
mundo, mas o que posso fazer? Sou basicamente feita de manteiga, derreto fácil
fácinho. Então o que me resta é abraçar esse meu lado dramático e ser feliz
assim. Lady Gaga já dizia em Born This Way, “just love yourself and you’re set”
(Apenas ame você mesmo e você está pronto). Estou me amando, estou me amando!
mudar isso, mas é basicamente impossível. Traços de personalidades não são
mutáveis, atitudes sim. Então você pode até ter aprendido a segurar o choro,
não reclamar em voz alta ou dar chilique. Por fora pode até ser uma pessoa
ponderada, mas com certeza por dentro você estará se remoendo. Eu sei do que
estou falando, já tentei.
Jornalista e o Casos Acasos e Livros. Achou que nós somos exageradas demais?
Relaxa, é de propósito, aí que está a graça! Quem quiser ler os textos
anteriores, é só procurar na caixa de busca ao lado. Quer participar dessa
coluna? Mande um e-mail para pequena.jornalista@gmail.com.
Quer ver um tema que te faz ter dramas? Dê sugestões.