27.05.2020

Ei, Gente! :) Finalmente terminei de ler “Na hora da virada“, da autora Angie Thomas. Assim como “O ódio que você semeia”, valeu a pena. Então, vamos lá? Boa resenha! ♥

Livro: Na hora da virada | Editora: Galera Record| Autor: Angie Thomas
Crédito da imagem: Pequena Jornalista
Nota de 1 a 5: 5 livros

Sinopse: Bri tem 16 anos e quer se tornar a maior rapper de todos os tempos ou pelo menos ganhar sua primeira batalha. Filha de uma lenda do hip-hop que morreu assim que estourou nas paradas de sucesso, ela tem grandes expectativas para superar.

Mas as coisas ficam um pouco difíceis quando ela é rotulada de marginal na escola e não tem o que comer em casa, já que sua mãe perdeu o emprego. As prateleiras vazias e os avisos de corte da luz estão se tornando parte da vida dela tanto quanto as batidas e as rimas.

Em sua primeira música, Bri joga toda a sua raiva e frustração. A canção viraliza, mas pelos motivos errados e rende polêmica na mídia. Taxada de ameaça social, ela precisará usar todo o seu talento para virar o jogo dentro e fora de casa!

Opinião da Pequena: Eu amei o livro “O ódio que você semeia” e quando comprei esse, achei que fosse continuação. Mas não é não! Conhecemos novos personagens, porém, estão no mesmo cenário que a Starr e o Khalil.

A escrita da autora continua incrível. Ela fala de coisas pesadas, mas de uma forma leve (na medida do possível) que envolve o leitor a cada parágrafo. A premissa prende do início ao fim e apesar de todas as tristes realidades, nos deparamos com histórias de superação. Se o primeiro foi um tapa na cara da sociedade, esse foi outro, mas dando um toque de esperança a mais. De que há jeito! E que, às vezes, não dá para resolver tudo. A gente não tem o controle e têm coisas que só mudam se a pessoa quiser mudar.

Crédito da Imagem: Pequena Jornalista

Bri tem rimas fortes para uma adolescente de 16 anos. Isso tem o lado negativo, mas o positivo não fica de fora mesmo! No decorrer das páginas, ela amadurece e suas características continuam intactas, porém, as críticas fazem sentido. Ela é muito pé no chão, desconfiada, mas não deixa de sonhar e seguir com seus ideais. Parece que não vai suportar as consequências, mas suporta mais do que imagina!

Nesse livro, aprendi como a base familiar é importante. Mesmo que a vida mande várias provações e tal, todos os integrantes estão lá de pé e não desistem. Aliás, amei num grau a Jay (mãe da Bri) e vi um outro lado através das palavras do Sr. Cook, superintende da escola. Cada caso é um caso, porém, acho que se a pessoa quer, a mudança está a um palmo da mão dela.

O Sonny é o melhor amigo que uma pessoa pode ter e Curtis me conquistou. Amei o vovô e tenho algumas ressalvas sobre a Tia Pooh, mas quem sou eu para julgar, né? O Tray é o melhor irmão fictício. Queria guardá-lo num potinho e todos os seus conselhos (principalmente o de não gastar energia com todos que não tem a mesma opinião que a gente) foram úteis.

Crédito da Imagem: Pequena Jornalista

Quanto à história: é bem construída, volta e meia a autora menciona o primeiro livro dela. Tive mais uma vez contato com uma realidade que não é a minha, mas que me mostrou o quanto a empatia tem de entrar no lugar do julgamento negativo, que aponta o dedo!

Ah! Algumas coisas não ficaram claras e isso me incomodou um pouquinho. Em contrapartida, o livro é repleto de valores que dão esperança, mesmo mostrando que o mundo não é o lugar mais fácil de se viver. Porém, sempre chega a hora da virada. Aliás, não há só uma virada, há várias! E que bom.

Adorei a letra final e o desfecho! Acho que não pesquei algumas coisas, mas tudo bem. Acredito que o importante, captei hahaha. O primeiro foi o meu favorito, entretanto, esse não deixa a desejar nadinha. ♥

Já leu? Conta o que achou. Ainda não? Recomendo!

Beijos, Carol.

Post Antigo: PJ Leu – O ódio que você semeia
Fan Page ♥ Instagram 

carol

leia também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

2 Comentários