02.04.2018

Ei, Gente! :) E a primeira dica literária da semana é: Um dia ainda vamos rir de tudo isso, da autora Ruth Manus. O livro, publicado pela Editora Sextante (parceira do blog), é repleto de crônicas divertidas, leves e cheia de lições. Vamos lá? Boa resenha para vocês! 

PJ Leu - Um dia ainda vamos rir de tudo issoLivro: Um dia ainda vamos rir de tudo isso | Editora: Sextante | Autora: Ruth Manus
Crédito da Imagem: Pequena Jornalista
Nota: cinco livros! 

Sinopse: Um dia ainda vamos rir de tudo isso é uma coletânea de crônicas escritas pela advogada e professora de Direito do Trabalho e Direito Internacional: Ruth Manus. Textos que já foram publicados no blog do Estadão, em sua coluna no Estado de S. Paulo e no jornal Observador, de Lisboa. E alguns são inéditos! Fala de tudo um pouco, desde assuntos banais, temas sobre machismo, padrões estéticos, família, Portugal, amor, amizade e muito mais. Textos que nos dão a certeza de que sim: um dia ainda vamos rir de tudo isso e levar aprendizados para a vida toda!

Minha opinião: Não conhecia a Ruth antes de saber do lançamento do livro. E meu Deus: por quê? Os textos envolvem e nos fazem pensar muito. Desde os assuntos mais banais, até os mais sérios, como machismo e outras situações tão fortes que passamos em pleno século XXI. Alguns a gente tem um carinho especial, como a crônica que ela fala da sua enteada Francisca e seu lado madrasta, que de “má” não tem nada. Outros, a gente lê e olha por um outro ponto de vista, até então, não visto. Como cortar relações por questões políticas! Aliás, aprendi tanto com esse livro, que vou mostrar dez lições que tirei com ele:

1. Ver simplicidade em um simples picolé de uva;
2. Os trinta e poucos anos não são o fim da vida; 
3.  Sucesso e realização pessoal são duas coisas distintas;
4. Luto? Só se for na sua forma verbal;  
5. Zona de conforto: de segura, não tem nada;
6. Machismo reprende tanto mulheres quanto homens;
7. Puxar o autoclismo é dar descarga em português, de Portugal;
8. Aliás, preciso colocar Portugal no meu próximo roteiro europeu;
9. Ajudar com o imposto de renda pode significar um “eu te amo”;
10. Dormir junto: a pior e melhor coisa que já inventaram. 

Fora isso, amei como ela nominou os capítulos com nomes de obras de autores famosos, como Gabriel García Márquez, Clarice Lispector, entre outros. Bem criativa a ideia! Também adorei a sua escrita e como ela prende. Até mesmo nos textos que não nos identificamos muito! É um livro para ser devorado em poucos dias, mas também para ser guardado sempre na estante de histórias que podemos reler uma, duas ou mais vezes. A única coisa que não entendi muito bem foi o nome do livro e a capa. Talvez eu tenha perdido alguma coisa nas entrelinhas ou um trecho de alguma crônica. Eu, até acho, que se a gente refletir bem tem a ver esse nome sim. Mas eu queria uma explicação mais na cara, sabem? Mas se alguém entendeu melhor, expliquem, por favor! Enfim… Espero que tenha uma continuação! Parabéns, Ruth. E obrigada por ter me ensinado tanto em 200 e poucas páginas. Que venham muito mais! 

Já leu? Conta o que achou. Ainda não? Recomendo!

Beijos, Carol.

Para ler: Fazendo as pazes com o corpo

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