17.03.2016

Vocês se lembram de quando a Carol contou no Projeto Drama Queen (aqui) o dia que conheceu a Sophie Kinsella, uma escritora que ela ama? Hoje a Ana Paula Lima, do blog Entre Chocolates e Músicas, veio contar a sua experiência de conhecer sua autora preferida: a Meg Cabot.

Foi um dos melhores dias da sua vida, mas recheado de muito drama! Afinal, para nós bookaholics, os escritores são tipo nossos rock stars. Veja abaixo o relato da Ana:

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Quando eu era mais nova, minha avó sempre me levava para cima e para baixo e eu confesso que adorava, porque sempre ganhava um gibi da Turma da Mônica. Por causa disso adquiri certo gosto pela leitura. Com o passar do tempo e a chegada da internet e o bate-papo UOL (quem nunca né?), acabei deixando esse gosto de lado e passei a dedicar horas e horas da minha vida tirando fotos para meu finado fotolog.

Até que em uma conversa com uma amiga, ela disse assim: “olha, eu tenho um livro aqui que você pode gostar” e me trouxe a primeira versão de A Garota Americana de Meg Cabot.

Eu sempre fui apaixonada por filmes de comédia romântica e sempre quis ser a mocinha. Quando eu li a obra me senti parte daquilo. MEU DEUS como eu queria ser a Samanta e virar heroína por um dia – ou mais. O tempo foi passando e eu voltei a ler mais e mais e vocês precisam saber: eu vicio muito rápido. Todo final de semana minha família e eu íamos ao shopping e era OBRIGATÓRIO passar na Saraiva e comprar pelo menos um livro. Afinal, meu pai odiava a cara de menina mimada que eu fazia por não ganhar nada.

b5cf64cf-9dff-4ccc-a382-cc23491ffb02Coleção da Meg Cabot da Ana. 

Os anos foram se passando e minha admiração pela Meg foi crescendo mais e mais. Pelo menos a cada dois meses eu comprava um livro dela para completar minha coleção. Até que no começo de 2015 surgiu um boato de que ela viria para o Brasil, mais especificamente para a Bahia e eu comecei a me coçar. Era minha OBRIGAÇÃO ir de encontro com a minha DIVA.

O lado bom da vida é que eu sou de São Paulo e um evento não existe se ele não acontece aqui. Desculpem, mas é a verdade. TUDO sempre acontece aqui.

No primeiro Mochilão da Galera que ocorreu aqui eu fui, claro, e tive a oportunidade de fazer uma pergunta. Parecia uma louca pedindo o microfone para poder perguntar: A MEG VEM PRA SÃO PAULO?

E o Guilherme – responsável do evento e do Marketing da Galera Record – tirou a minha dúvida e me deu a data: 20/10/2015. Essa data já era muito especial, pois cinco anos antes eu fui ao meu primeiro show internacional e conheci de perto o Green Day.

O grande dia chegou e eu fiquei muito ansiosa, trabalhei em um final de semana para pegar folga no dia e fui! Cheguei 5:30 da manhã e já tinha cerca de 15 pessoas na minha frente. O primeiro estresse foi com a galera que fura fila. É sempre assim, em todos os eventos do mundo. O problema é que eu era o número 19 e acabei virando a 33.

Depois disso, fiquei das 10:30 as 15:00 na Saraiva e naquele dia estava morrendo de cólica. Quando conseguimos entrar, a todo o momento eu ficava olhando pelo vidro do auditório para ver se ela chegava, o pessoal começou com uma teoria de que ela ia passar por uma passagem secreta (????????????????????) para evitar confusão, mas daí eu vi o Guilherme, e ela estava lá. Linda e sorridente, subindo a escada rolante… E eu? Chorei. Mas eu chorei muito, a ponto de soluçar. Na hora que o Gui (íntima) me viu, ele ficou me perguntando o porquê das lágrimas, pediu pra ficar calma, mas eu não conseguia… NUNCA chorei por encontrar um ídolo, mas não conseguia parar (vídeo do choro aqui).

E quando consegui, era minha vez de falar com ela. Daí voltei com meu drama, o Gui tentou me acalmar, perguntou o que eu queria falar com ela e qual livro teria autógrafo nominal e para eu parar de chorar. Meu amigo Dan, tinha feito uma ilustração para eu dar de presente a ela e, bem, essa foi a reação dela:

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Enquanto eu morria de chorar, ela repetia “não chore! Você é uma princesa”. E eu? Chorava mais ainda.

Depois de pegar os autógrafos, eu reencontrei as amizades que fiz na fila e fomos todas chorando para casa. Meus pais até hoje não entendem o porquê de eu ter ficado tão emocionada ao ver uma pessoa, que para eles, é normal.

Mas só eu sei o quanto a Meg me influenciou e ajudou com seus livros, a forma como as personagens são sempre desafiadas e se mostram fortes e determinadas me mostra o quão capaz eu posso ser.

Enfim, esse é considerado um dos melhores dias da minha vida. E foi muito bom compartilhar com vocês.

Vídeo da Meg falando “eu te amo” aqui.

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***

Ana, fica tranquila que aposto que muita gente choraria ao ver seu ídolo supremo. Acho que eu choraria, haha. Obrigada por ser parte do Projeto Drama Queen!

Gostaram da história dela? Mande o seu relato dramático de algum dia da sua vida e participe! Todas as quintas-feiras tem uma história bem divertida e dramática, às vezes cheia de exagero. O PDQ é uma parceria entre os blogs Casos, Acasos e Livros e Pequena Jornalista

Beijos, Teca Machado.

P.S: Quem ainda não respondeu a pesquisa de público do PJ, clique aqui. Juro que não é demorada! Quem já respondeu, muito obrigada!! 

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carol

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5 Comentários

  • Gente, que emocionante essa história! Sabe que a gente quando pensa nisso ou vê de fora, normalmente associa que é uma coisa normal, que você vai conhecer outra pessoa, estar perto de uma pessoa que você admira e conhece o trabalho. Mas, se tu pensar na situação real em si, óbvio que deve ser um turbilhão de emoções e que deve dar uma comoção muito grande na pessoa! Deu muita vontade de abraçar a Ana :D

    Beijos
    brilhodealuguel.com

  • Oie Carol =)

    Com autor ainda não passei por isso, mas já passei com uma cantora que gosto muito, a Tarja Turunen (primeira vocalista da banda Nightwish). Fui em um show solo dela em Curitiba em que após o show ela tirou fotos com os fãs. Quando chegou a minha vez, eu só chorava e dizia I Love You rs…

    Adorei o post!

    Beijos;***

    Ane Reis.
    mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias…
    @mydearlibrary